23 de janeiro de 2022

Walking Dead.


   Ontem, o M. esteve de plantão, uma vez mais. Partimos hoje para o nosso destino, algures pela Europa, mas antes disso proporcionou-se terminar o último episódio (disponível, o 8º) da 11ª temporada de Walking Dead, e derradeira, segundo informações dos directores da série. Terá 24 capítulos. O próximo, o 9º, será já no final de Fevereiro.

   Há tempo que o M. me falava da série. Eu, como não sou chegado a monstros, zombies, demasiada ficção científica, adiava a proposta. Entretanto, como me acostumei a ver séries desde que vivo em Espanha e gosto de ter algo que acompanhar à noite, quiçá pela cultura a que todos fomos sujeitos de pequenos ao formato novela, experimentei a série dos caminhantes. Pareceu-me ainda suficientemente longa para me entreter por umas semanas, e foi o que sucedeu.

   Adorei-a, como tive oportunidade de dizer a um blogger que há dias comentou se ainda valia a pena ver Walking Dead. Digo-lhes desde já que sim. Há temporadas mais chatinhas, se este é o termo certo, embora mereça que a acompanhemos até ao fim. Evidentemente que também depende dos gostos de cada um. Eu julguei que os zombies não me prenderiam, e afinal...

   Walking Dead tem uma estória. Não é ficção e efeitos (a caracterização dos mortos-vivos é excelente) sem um conteúdo apelativo. Aquelas pessoas, que sobrevivem a um vírus que nos transforma em zombies, procuram sobreviver e estabelecer a ordem possível entre o caos. Imaginemos o fim da civilização. Das leis, de tudo o que conhecemos. É um retorno ao estado selvagem, ao estado natural, em que cada um procura chegar ao dia seguinte como pode, rodeado, e aí está diferença face ao que nos sucedeu há milhares de anos, de mortos que agem movidos apenas pelo instinto de devorar. Não se pense que há uma quebra total dos vínculos de solidariedade, amizade e companheirismo que nos caracterizam, aos humanos. Pelo contrário, em Walking Dead vemos como aquelas pessoas passam de cidadãos comuns a verdadeiros guerreiros, mantendo os sentimentos próprios da nossa espécie.

    Eu mal posso esperar por ver os desenvolvimentos do que ficou pendente. Ainda ontem, terminando a WD, subscrevi a Disney +, que contém a Lost, que comecei a ver, e todos os clássicos de animação da Disney. Uma maravilha, portanto. Ah, antes de terminar, a Walking Dead, pelo menos em Espanha, está disponível na Netflix, que tenho, e na HBO, que também tenho, todavia, apenas até à 10ª. A 11ª, li que está na Disney +, se bem que eu a tirei da net.

4 comentários:

  1. É um não para mim. AHAHAHA

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  2. The Walking Dead é tão mais do que zombies. :)
    A propósito, está a começar a última temporada.

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    1. Sim, já vi os episódios todos da última temporada. Todos os que estão disponíveis. Vão estrear mais. Estão 8, salvo erro. :)

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