23 de fevereiro de 2018

I, Tonya.


   Contei, ou tentei, a quantidade de vezes em que me ri neste filme, sobretudo com aquela mãe, se é que lhe podemos chamar assim, e com o "amigo" gordo. Tonya Harding é um caso paradigmático de como crescer diante da disfuncionalidade nos torna pessoas mal estruturadas. Eu não conhecia a atleta, nem a actriz que a anima nesta longa-metragem, Margot Robbie.

  A fotografia não impressiona, mas a narrativa tem interesse. É uma comédia-dramática, uma comédia negra, como lhe queiram chamar, com uma sucessão de abusos físicos e emocionais. A violência é uma constante.
  Creio que, neste caso, estamos perante um filme que podia ter sido uma catástrofe, tornando-se num castigo trágico-pimba de 120 minutos. Felizmente, para mim, não se confirmou. Margot Robbie saiu-se excepcionalmente bem; todavia, a actriz que faz de sua mãe, a fria e pragmática LaVona, Allison Janney, arrebata todas as cenas que protagonizou.

   Gostei da direcção. Ao contrário do The Post, em que a primeira parte entedia e a segunda anima, neste senti o contrário: há uma quebra a meio - coincidente com a quebra do  joelho de Nancy - curiosamente. Em todo o caso, terão risadas garantidas, e até por isso vale a pena. Saber que estamos perante um filme baseado em factos verídicos, o tal toque de veracidade, ajuda.

5 comentários:

  1. Tenho curiosidade em ver este filme.... Até por que, c'mon, a Margot é girinha... :p

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  2. Gostei mto. Mto. Adorei a ironia do filme, o bad girl. A Margot está optima. preferia que este tivesse sido nomeado para melhor filme que muitos outros que estão nomeados.

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