Todos os dias somos surpreendidos com notícias que nos dão conta da vida tão pouco ortodoxa de alguns famosos. As celebridades geralmente são colocadas num patamar especial, mas se repararmos bem, têm vidas semelhantes às dos comuns mortais, e por vezes, com mais escândalos ainda. Vejamos, Michael Jackson tem sido das celebridades mais polémicas de sempre. As suas supostas cirurgias plásticas, a sua doença vitiligo, os seus branquíssimos filhos; a cantora Rihanna e o rapper Chris Brown mais as suas agressões; Madonna e os seus relacionamentos...
São semelhantes aos anónimos, com a diferença de que são conhecidos. O dinheiro traz fortuna, passo a redundância, e também os paparazzi, as polémicas e tudo o resto. Ser conhecido não é sinónimo de educação, de aristocracia, mas sim sinónimo disso mesmo: fama. A fama pode, ou não, ser efémera, o que não será o caso deste famosos que referi acima, mas está intimamente ligada ao mundo do espectáculo, enquanto a aristocracia está ligada aos costumes, à tradição, ao que se pode chamar de alta sociedade. A maior parte dos famosos não são aristocratas, e os aristocratas fogem da fama como "o Diabo foge da cruz...".
Em Portugal, não temos verdadeiramente nem uma coisa, nem a outra, existindo no entanto, algumas famílias tradicionais.
Geralmente, pensa-se que os famosos são entidades fora do comum, mas a verdade é que têm as mesmas vontades, os mesmos desejos. Sofrem e vivem como todos, e também merecem respeito pela sua vida e privacidade. Afinal, nos dias de hoje, qualquer um pode ser famoso; aristocrata, lamento, mas nem todos o serão. Acima de tudo, a educação e a classe fazem parte ou não de nós.
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