O conflito armado israelo-palestiniano tomou proporções gigantescas, com um número de mortes palestinianas a ascender as 4 centenas. É claro que por motivos pessoais não tomarei partido de nenhuma parte, mas sim das vítimas civis, que apesar da sua total inocência neste conflito, continuam a ser as mais prejudicadas. O número de crianças que já pereceram choca e é com total repúdio que condeno estes actos bárbaros.
Depois de uma frágil trégua, o ódio entre os dois povos que já perdura há 60 anos, ganhou uma força inimaginável sendo esta a pior intifada de sempre. A resposta israelita não se fez esperar e o resultado está bem visível: uma mortandade sem precedentes.
Os esforços da comunidade internacional são louváveis, mas até esta data, todas as propostas de cessar-fogo foram rejeitadas por Israel que persiste no desmantelamento e ataques a alvos estratégicos do Hamas.
É do senso comum que o problema palestiniano tem de ter uma rápida resolução, mas muito sinceramente não acredito num fim à vista. As condições para a criação de uma Estado soberano na Cisjordânia e na Faixa de Gaza devem ser criadas o mais rapidamente possível, de modo a minimizar os ódios existentes entre os dois povos.
Da minha parte, espero que a diplomacia e o bom senso imperem.
Feliz Ano Novo
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