É cedo para se falar de presidenciais, embora em Portugal o tema comece a ser explorado dois anos antes. Aventam-se potenciais candidatos, e há alguns assumidos (Marques Mendes). Já estamos acostumados. Nestas eleições, à semelhança de 2016, creio que são favas contadas para o Almirante Gouveia e Melo, que não me agrada. O lugar dos militares é nos quartéis. Tivemos militares durante o PREC e um militar na Presidência da República de 1976 a 1986 (Ramalho Eanes), e a coisa não correu bem. Eanes era demasiado interventivo, e já ouvi dizer que este é igual. O poder político deve estar entregue a civis. Parece-me claro. Contudo, o Almirante granjeou uma enorme fama durante a pandemia. Não sei muito bem o motivo, visto que já não morava em Portugal. Nas presidenciais, sendo uma eleição personalizada, ganha-se pelo carisma, pelo mediatismo, e foi surpreendente para mim quando, há dias, ouvi falar no nome de Cristina Ferreira por Pacheco Pereira. Segundo Pereira, Cristina Ferreira é a única pessoa com carisma suficiente para enfrentar e, possivelmente, derrotar o Almirante, que seguramente se vai candidatar.
A apresentadora e directora da TVI, como qualquer cidadão maior de 35 anos, pode candidatar-se. Não me parece mal que o faça. A hipótese é vista como uma piada, entretanto, rodeando-se de bons acessores, não vejo em que é que a falta de experiência política -que o Almirante também não tem- poderia prejudicar as ambições políticas de Cristina Ferreira, isto é, não é preciso ser-se político nem jurista para se ser Presidente. Convém conhecer a Constituição e os poderes do Presidente, mas disso encarregar-se-iam os ditos acessores. Eu veria com melhores olhos Cristina Ferreira como Presidente do que um militar.
OMG, é o país que temos e o povo também ehehehehe
ResponderEliminarEnfim, ehehehehehe
Abraço amigo
P.S - Também voto na Cris
Eu votaria nela, sinceramente.
EliminarUm abraço.
Eu ainda não decidi nada nem sei muito bem por onde ir, mas também ainda não pensei muito no assunto. Nem tão pouco lhe prestei muita atenção.
ResponderEliminarNão me incomoda por aí além ter o Gouveia e Melo na presidência, não me parece pior que os outros, e tem alguns pontos positivos que os outros não possuem, como o facto de querer ser independente de partidos, mas a seu tempo ver-se-á. Gostaria de o ouvir mais, e até agora tem-se mantido calado, o que não ajuda a perceber quem é na realidade.
Vejamos os outros que me colocam dúvidas: Marques Mendes, por ser muito colado a Marcelo Rebelo de Sousa, e bastou-me este, não quero outro. Têm um percurso semelhante e não confio nele.
Também não me agrada André Ventura, pois dirige um partido onde se acoitam gentes da pior laia, como se tem vindo a perceber nestes últimos tempos.
Um comentador desportivo que virou dirigente de partido, com um discurso totalitário e homofóbico, não me parece ser o mais ajuizado para representar a população de um país, ou pelo menos, eu não gostaria de ser representado por ele, como não gostei de ser representado pela "múmia paralítica", mas a isso fui obrigado.
Não tenho opinião formada sobre Seguro, não confio no Vitorino, que não me inspira qualquer confiança, no entanto, ainda a procissão vai no adro.
Ver-se-á se há debate de ideias que me ajude a decidir o sentido do meu voto, e dos outros portugueses, claro está.
Cumprimentos
Manel
No entanto, ainda a procissão vai no adro
Olá, Manel
EliminarTeoricamente, os Presidentes da República, após a eleição (e inclusivamente antes), podem ser independentes de partidos. Nada obriga um Presidente da República a favorecer determinado partido, mesmo que esse partido o tenha apoiado nas eleições. E podemos ter candidatos que não pertencem a nenhum partido. Acontece sempre. Para se ser candidato, basta ter determinado número de assinaturas. Sete mil, salvo erro.
Eu não gosto do Almirante. Não me quero repetir, mas o lugar dos militares é nos quartéis e não na vida política. Não gosto dessas promiscuidades. Tivemo-las até 1986, devido à Revolução, e julgo não ser experiência a repetir.
Cumprimentos.
Olha, nem um, nem outro.
ResponderEliminarEntre ambos, a saloia!
EliminarPois, nem sei o que dizer... e até ao lavar dos cestos é vindima
ResponderEliminarAbraço amigo
Não digas nada, eheh.
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