14 de agosto de 2017

Holidays. [2]


    Regressei a Lisboa. A semana passou num piscar d'olhos. Foi, todavia, bastante retemperante. Rumei ao sul, como havia dito, e a vontade de assentar foi tal que contornei a habitual visita à Andaluzia espanhola.
    Vilamoura é uma localidade fantástica, inserida na freguesia de Quarteira, no concelho de Loulé. Vocacionada inteiramente para o turismo de Verão, a oferta é apreciável. Sempre gostei mais de piscina do que de praia, daí que tenha optado por fazer piscina de manhã cedo e praia ao final da tarde, bem ao entardecer.

    A vida nocturna de Vilamoura é, a par do mar, do que mais gosto. Comércio aberto até de madrugada, pessoas a passear pela marina. Multidões ordeiras, diga-se. Apanhei dias e noites extremamente agradáveis, muito embora tenha arrefecido em pelo menos numa das noites, justamente aquela que escolhi para percorrer o passadiço da Praia da Rocha Baixinha. Também a restauração é de excelência, com preços, em alguns casos, exorbitantes. Já se sabe, paga-se a reputação. Fui a duas discotecas, ao Bliss e ao Seven. Grupos de jovens distribuem pulseiras pela vila. A pulseira torna-nos em guests. Os guests têm uma entrada excepcionalmente reduzida, comparando à entrada normal, que ronda as duas centenas de euros. Nada como aproveitar, até porque nem todos são contemplados com as ditas pulseiras multicores. Não gostei. Não gosto de discotecas e nem da música que passavam. Tão-pouco dos artistas convidados. A parte boa é que têm espaços ao ar livre no recinto, evitando assim, no meu caso, os decibéis assustadores. Vi por lá, a propósito, dois ex-colegas da faculdade: um, num dos espaços de animação nocturna; outro, na marina, à noitinha.

    Pude presenciar o pôr-do-sol na praia. Sentado à beira da rebentação, sentindo o calor dos derradeiros raios. A paz e a tranquilidade foram-me totais. Deixei os aborrecimentos por cá; as desilusões da primeira metade do ano, os sentimentos espúrios, e os risíveis, e as mesquinhices que me acompanharam por tempo excessivo. O meu problema, que venho aprendendo a contornar, é o de me apoquentar com pessoas e com situações absolutamente insignificantes para a minha vida e para o meu bem-estar. Gente que nada me acrescenta, muito pelo contrário. Alguém como eu não se deve dedicar a assuntos menores. Página viradíssima.

    Talvez, não sendo seguro, possa voltar ainda este mês para mais uns dias.
    Captei vários momentos. Deixo-vos um deles, na marina. Quem me acompanha noutras plataformas tem acesso ao meu acervo das miniférias.



4 comentários:

  1. Acompanhei seu passeio pelo Face. Uma viagem maravilhosa, como sempre, tudo o que é bom dura pouco mas também é bom que as coisas fiquem com aquele gostinho de quero mais.
    Bom regresso caro amigo Mark

    Beijão

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    1. Pois é, o que é bom pouco dura. Gosto daquela energia algarvia, do clima, do sol e do mar.

      Muito obrigado, meu amigo.

      um beijinho.

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  2. Férias e descanso bem merecidos :)

    Abraço amigo

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    1. Não sei se foram merecidas. Ando bastante ocioso. Mas que me souberam bem, souberam.

      um abraço, amigo.

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