Decidi dedicar este post para falar um pouco mais sobre mim, retomando o hábito dos primórdios deste meu espaço.
Apesar de (aparentemente) ser igual à maioria das pessoas, de facto, encontro em mim algumas especificidades que me tornam realmente especial e, sobretudo, diferente dos demais. E essas diferenças que não pretendo explorar, como por exemplo o facto de ser culto e inteligente, que não se coaduna com os comuns portugueses, não passam apenas por si só. Existem mais algumas diferenças que por vezes trazem-me inconvenientes, mas também me dão um enorme prazer, porque destacam a minha notória alienação com o mundo que me rodeia. E, digo-vos, não é um mundo fácil. Principalmente Portugal, este país mesquinho que me desperta sentimentos de amor-ódio tão próprios de uma adolescência mal resolvida e com assuntos por arrumar. O pós 25 de Abril é uma fase que decorre nos dias actuais, e é incrível olharmos para trás e notarmos que as mentalidades continuam iguais, tão vivas como nunca!, e cada vez mais fortes, dentro de um país decrépito, arruinado e cada vez mais "orgulhosamente só!", mas desta vez em pobreza não só material, mas principalmente de espírito. E é vê-los agarrados às suas minis, bebendo estupidez misturada à sua parolice, sentido-se os reis, muitas vezes conscientemente do verdadeiro nada que é o seu reinado, ou direi, império?... Se a nossa cabeça conseguir conceber este retrato mórbido à escala de um jardim mal plantado e com flores estragadas do Minho ao Algarve com 10 milhões de pessoas, torna-se fácil constatar o que é a "...Ocidental Praia Lusitana...". Se voltassem, voltariam a morrer. Urge o progresso!!!
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