15 de abril de 2025

Paris VIII (Saint-Chapelle et Conciergerie e Panteão Nacional).


   No nosso último dia em Paris, adoeci. Alguma virose, suponho. Cumpri com o programa a custo, por querer muito aproveitar e sobretudo para não perder o dinheiro (como sabem, compro todos os bilhetes com a devida antecedência). Nesse sentido, começámos o dia na Saint-Chapelle, um templo gótico precioso, como se diz em Espanha, cuja capela superior está dotada duns vitrais maravilhosos que merecem bem enfrentar a afluência de gente -aliás, em Paris onde é que não há afluência de gente?-.


Se tivesse um pouquinho menos de gente…


  A Conciergerie foi uma prisão, recordada principalmente no período pós-revolucionário do Terror (1793/94). Não lhe vi especial interesse. Tinha umas exposições temporárias, imagino, para preencher aquele espaço frio e inóspito. Vemos o que foram as celas dos prisioneiros, umas explicações relativas e pouco mais.


O Panteão Nacional francês 



Túmulo de Voltaire


  O Panteão Nacional, sim, para quem gosta de ver túmulos funerários. Há quem considere desprezível, desprezível aqui no sentido de perda de tempo. Pode ser, mas eu não quis sair de Paris sem ir ao Panteão. Um panteão que fica aquém, em beleza, do nosso, pelo menos na parte das criptas. Outra coisa é na planta baixa. Por lá poderão encontrar os túmulos de escritores franceses como Victor Hugo, Émile Zola, bem assim como de filósofos da envergadura de Voltaire ou Rousseau, entre inúmeros outros (os investigadores Curie também, e há quem diga que os túmulos têm uma protecção adicional de chumbo devido às radiações dos corpos… se é verdade ou mito…).


Eu adoro comprar livros, e encontrei boas surpresas


   Por coincidência, à tarde, no mesmo dia, descobrimos uma livraria lusófona, portuguesa e brasileira, que foi um verdadeiro achado. Naturalmente, adquirimos inúmeros livros, e vimo-nos aflitos, no dia seguinte, para levar todo aquele arsenal nas malas, e mais ainda para disfarçá-los no embarque.

6 comentários:

  1. Adorei a tua partilha
    Abraço amigo

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  2. Há uns anos a Sainte Chapelle não tinha ninguém. Era um segredo muito bem guardado.

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    1. Pois. Estava à pinha quando fui. Aliás, tudo em Paris é à pinha.

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