1 de junho de 2024

Taylor Swift.


     Não sei se vocês têm estado atentos às notícias. Eu, regra geral, sim, e surpreendeu-me o destaque dos média portugueses a Taylor Swift e aos seus dois concertos de Lisboa. Aqui em Espanha também houve alguma cobertura mediática, menos, parece-me.

    Mas quem raio é a Taylor Swift, pergunto eu? Uma cantora nascida em 1989, que canta uma música que, enfim, há gostos para tudo, mas o que é que fez de relevante para merecer tanto destaque? Se fosse uma Madonna, uma Cher, eu compreendia. Há veteranas que de facto ousaram numa época onde era difícil ousar-se, abriram caminho e conquistaram um lugar que a idade e os anos de carreira impõem. Agora, esta tipa -e não tenho nada contra nem a favor da rapariga- fez o quê? É que foi um histerismo autêntico. Quando as massas se movem num sentido, eu fico algo assustado.

     Compreendo que haja uma geração que goste e se divirta. O fenómeno não é de agora; o que há agora que não havia antes são as redes sociais. De resto, os nossos pais veneravam os Beatles, o Elvis; nos anos 80, já as meninas desmaiavam -literalmente- pelo Michael Jackson. Isto não é de agora. Diz mais do mau jornalismo do que das tendências, que são o que sempre foram desde que surgiu a cultura pop. Parece que não há nada de mais importante a acontecer no mundo…

5 comentários:

  1. É a moda, é a troca das pulseiras da amizade, e dizem que Portugal está em crise. Haja cartões de crédito e muitos créditos pessoais.
    Confesso que não entendo tanto histerismo, mas lá está.... São as modas :)
    Abraço amigo

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Para pagar as propinas não há dinheiro, enfim.

      Um abraço,
      Mark

      Eliminar
    2. Exacto, gritam que não tem dinheiro mas vão de Audi, BMW o mesmo porche e declaram que os papás recebem salário mínimo.
      É o país que temos há muitos anos, não é só de agora
      Abraço amigo

      Eliminar
  2. Como está Mark. Não lhe vou comentar o tema, pois, para além de não estar habilitado para o fazer, ele não me interessa. Estas notoriedades são efémeras, e ainda bem que o são. Funciona como a arte medíocre, rapidamente passa de moda e acaba esquecida num qualquer canto, a conspurcá-lo. Felizmente que a própria vida se encarrega de selecionar.
    Cumprimentos
    Manel

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá, Manel.

      Estou bem. Espero que também se encontre bem.

      Tem razão. É demasiada mediocridade.

      Cumprimentos,
      Mark

      Eliminar