29 de novembro de 2017

Galiza.


   Descobri recentemente a Galiza. Em verdade, não a conheço. Aproximei-me gradualmente do povo galego através de incursões minhas em grupos temáticos que exaltam o nacionalismo galego. Espanha, que sabemos ser uma realidade forjada, tem muitos nacionalismos periféricos. O catalão será o mais conhecido, mas o galego, antigo, sobrevive. A Galiza é a comunidade autónoma espanhola na qual o idioma autóctone é mais falado do que o idioma do Estado, o castelhano. Os mais recentes estudos indicam que a situação está prestes a mudar. Vive-se, na Galiza, em diglossia. O idioma de prestígio empurra o idioma autóctone para uma condição de ostracismo conotado à ruralidade, por um lado, ou ao nacionalismo galego, pelo outro. Falar-se galego, na Galiza, cada vez mais é associado a uma destas realidades. Nos grandes centros urbanos, fala-se castelhano; os jovens, também eles, adoptam progressivamente o castelhano em detrimento do galego, num processo lento de linguicídio, prática comum em Espanha.

   A Galiza - tão bucólica - pela mansidão do seu povo e pelas suas paisagens de incontornável beleza, deveria representar bem mais para os portugueses. O nosso idioma nasceu na Gallaecia, que outrora o norte do país e a actual Galiza conformaram. Em jeito de peregrinação, como os islâmicos fazem a Meca, na Galiza descobrimos as nossas origens, até quanto ao idioma. Pelo norte do país, identicamente. E constatamos em como a fronteira política, imposta pelo Estado espanhol, é, a par de um erro grosseiro, uma farsa. Os falares de uma e de outra margem do rio Minho confundem-se. E é na Galiza profunda que descobrimos que o nosso idioma comum ainda não morreu, pese embora haja políticas agressivas por parte do Estado espanhol, com a cumplicidade dos órgãos galegos, como a Xunta de Galicia e a Real Academia Galega, esta última com competências no domínio da linguagem, tendo procedido a reformas que aproximaram o galego do castelhano, numa união anti-natural, quando o certo teria sido aproximá-lo do português, idioma com o qual divide séculos de história. Para mim e para outros reintegracionistas, o galego e o português são duas variantes de um mesmo idioma, e as diferenças que lhes encontramos prendem-se aos séculos de imposição e de influência nefasta do idioma castelhano.

    Nem tudo está perdido. Há uma nova geração orgulhosa do seu passado e das suas origens, consciente de que a Galiza deve olhar a sul. Porque a Galiza, que não tem a pujança económica e social de uma Catalunha, tem o que mais nenhuma região de Espanha tem: uma ligação fortíssima a outro Estado soberano, neste caso Portugal, que lhe pode seguir de guia e de exemplo. Há grupos galegos que defendem essa aproximação a Portugal, à língua portuguesa e à Lusofonia, através da CPLP. Em 2008, fundou-se a Academia Galega da Língua Portuguesa, que nos seus estatutos reconhece que o Português é o idioma da Galiza, e que foi recentemente aceite na CPLP como observador consultivo. Afinal, galego e português são dois nomes para um mesmo idioma. Divergências políticas levaram a nomenclaturas distintas. Como disse, a seu tempo, Carvalho Caeiro, «o galego, ou é galego-castelhano ou é galego-português».

27 de novembro de 2017

As fragilidades do decrépito regime.


    Estávamos em finais de Novembro de 1967. O ano havia sido chuvoso, mas nada fazia prever a hecatombe que se seguiria. Naquela madrugada, de 25 para 26, choveu, choveu muito. Lisboa e a região centro acordaram alagadas. Os mortos, mais que muitos. Sete centenas, na pior das tragédias desde o terramoto de 1755. O Estado Novo já se via em mãos com a Guerra Colonial e com o descontentamento generalizado. Oficialmente, morreram umas trezentas ou quatrocentas. Saber-se-ia, mais tarde, a dimensão real do que acontecera.

    O Portugal dos anos 60 não era aquele país bafejado pelo Maio de 68 e pelas conquistas sociais e tecnológicas da Europa civilizada. Era um país parado no tempo, isolado, com enormes desigualdades. Na Casa Portuguesa de Salazar, faltava o pão e o vinho sobre a mesa. Havia fome, miséria. Crianças desnutridas. Inúmeros analfabetos (cerca de 30 % da população). O crescimento económico, à custa das províncias, soçobrara com os esforços para manter uma guerra inútil. Naquela noite, não foi apenas a natureza a culpada da mortandade; foi-o, também, a insalubridade da habitações, a escassez de posses. Péssimas infraestruturas levaram a que muitos morressem dentro das suas casas. De Europa, muito pouco tinha Portugal.

    Não era fácil contornar o lápis azul do censor. O regime impunha expressamente uma política restrita de informação disponibilizada ao público. Claro que, em finais da década de 60, já havia uma imprensa pungente, sobretudo lá por fora, que não se coibiu de fotografar e de enviar para as redacções de todo o mundo o que se passava no pequeno rectângulo peninsular, como esta foto bastante expressiva.


24 de novembro de 2017

Um mês para o Natal.


    Celebraremos a Consoada exactamente de hoje a um mês. Os edifícios começam a vestir-se para a época. Lisboa já tem luzes dispostas pelas ruas e avenidas, ainda desligadas. É provável que as liguem hoje. Natal é isto: luz, magia, frio, músicas da quadra. Toda a envolvência cria este espírito natalício que, a mim, continua a encantar.

    Este ano, como sabem, tive a ideia de organizar um jantar, que está a ser um sucesso em termos de adesão. Somos, ao momento, onze pessoas, com uma provável décima segunda a juntar-se a um grupo bem disposto. O restaurante está escolhido. Um espaço agradável, requintado, tradicional, no coração de Lisboa. Mais: a reserva está feita, sendo que continuarei a aceitar integrantes até ao dia 2 do mês que vem (e fiz a salvaguarda no dia da reserva, a quem me recebeu). Mais uma semana, portanto, para que quem se sinta indeciso ainda possa decidir.

    Também fiz o roteiro, previamente comunicado aos participantes. Lancharemos (quem quiser) numa confeitaria de excelência, descendo de seguida a avenida para ver as luzes de Natal, terminando o percurso, claro está, no fantástico restaurante que nos irá receber. E também a madrugada nos espera...


    O jantar terá um sabor muito especial - vários sabores, atente-se, pelas iguarias que estarão à nossa disposição! - porque alguns vêm de longe, do norte do país, e do estrangeiro, até. Um evento internacional, não se circunscrevendo apenas às pessoas de cá, por assim dizer. Mais um motivo para que a noite seja especial e verdadeiramente inesquecível.

    Há gente com blogues e sem blogues. Pessoas cujo único intuito é o de conhecer, confraternizar, aproveitando o embalo do Natal, que estimula ao convívio. Haverá, portanto, um saudável equilíbrio, como se quer.
    Eu sou apenas o organizador. No dia 16, serei um entre todos, sem protagonismos, sem imposições, promovendo a interacção - e não segregando, como num por outro jantar em que participei recentemente. Quero apenas que quem participa se sinta bem. Não duvido, no entanto, de que será uma noite memorável.


19 de novembro de 2017

Super Nintendo Classic Mini.


   No ano passado, sensivelmente por este mês, a Nintendo lançou a famosa consola Nintendo, de 1985, em formato mini. Recordo-me de que a quis, e de ter publicado isso numa das minhas redes sociais. A NES Classic foi uma das consolas que preencheram a minha infância. Passava horas a jogar, sobretudo os jogos do Super Mario. Bem assim, também os meus pais jogavam. À data, já era antiga. Os jogos, entretanto, eram dos mais apelativos. Não sei o que se terá passado, mas esqueci-me de a comprar. O Natal aproximou-se, com ele outras compras, e nem nunca mais me lembrei de passar por uma FNAC ou por uma Worten e de a comprar.

   Há um mês e pouco, a Nintendo manteve o propósito de continuar a pôr no mercado as suas consolas mais famosas. E se no ano passado lançaram a NES, este ano decidiram-se pelas Super NES, de 1990. Foi quanto bastou. O interesse despertou em mim e andei um ou dois dias completamente obcecado com a consola. Percorri quase todas as lojas. Esgotada. Importa dizer que o meu objectivo era o de encontrar a NES, não a SNES, que, em verdade, nunca me interessou. Passei pelo OLX e pelo Custo Justo. Consolas em segunda mão, para ser sincero, são um risco. Algumas até poderão estar novas, porque muitos compram-nas já com o intuito de as vender a preços exorbitantes. A Nintendo lançou uma edição limitada, que esgotou em poucos dias. Com tantas solicitações, ainda foi abastecendo as lojas até meados de Março do presente ano. É surpreende verificar em como uma consola retro movimenta milhões de pessoas. Um misto de nostalgia, de jogar com 8 bits, de voltar aos velhinhos comandos. Impulsionávamos o corpo para fazer o Mario saltar mais longe e mais alto!...

   Estes novos formatos, mini, trazem acoplados de entre 20 a 30 jogos. Ligam-se facilmente ao televisor e recuperam toda a magia das consolas originais. De tanto comentar o assunto com a minha mãe, e do quão triste me sentia ao constatar que a NES Classic Mini estava completamente esgotada, fi-la, em itálico porque nunca o imaginei, andar por meia Lisboa à procura de uma. Não a encontrou, mas trouxe-me uma SNES, também já esgotada, que encontrou numa superfície comercial da periferia. Não era exactamente o que queria, mas estou-lhe agradecido.

    Um amigo meu, estrangeiro, que por acaso até vem ao jantar de Natal, soube da minha saga em busca da NES e resolveu comprar-me uma no seu país, tendo-a adquirido em segunda mão através de um site, já que por lá também estão esgotadas. A moça que lha vendeu garante que só a comprou para a revender. Ligou-a e desligou-a. A julgar pelas fotos que o meu amigo me enviou, está novíssima. Vem com a embalagem original, com o plástico envolvente e traz até o manual de instruções. Já segue desde o seu país até Portugal. Devo recebê-la amanhã, segunda-feira, ou nos dias seguintes, pelo correio.

    Da minha parte, já montei a SNES, e estou encantado. Como ficarei quando a NES chegar! A Nintendo sabe fazer negócio. O transformador de energia não vem incluído. Lá tive eu de ir a uma Worten comprar um, da Nintendo, que transformadores até tenho. Receava de que não fossem os indicados. Já fica para NES. Dá para ambas.
    Deixo-vos a foto da SNES, captada assim que a minha mãe chegou a casa com ela.


14 de novembro de 2017

No Panteão.


   Sendo sincero, não imaginava que o Panteão pudesse ser arrendado, e chegam ao cúmulo de especificar partes do monumento e respectivos preços. Quem sabe se o fundador da Web Summit tem razão e é um problema cultural? Problema ou não, um panteão não é o local mais apropriado para se organizar jantares. É um monumento fúnebre, que encerra os grandes vultos nacionais. Exige-se o mínimo de respeito. A foto das mesas corridas entre os cenotáfios provoca aqui qualquer reacçãozinha de desaprovação e desagrado. É de mau gosto. Se querem jantar num local imponente, arrendem uma sala de jantar de um palácio. E temos tantos e tão bonitos.

    Não está tanto em causa apurar os responsáveis. Sê-lo-ão o anterior executivo, que emitiu o despacho que permite estas jantaradas, e a actual Direcção-Geral do Património Cultural que, podendo recusá-los, permitiu-os. A DGPC está sob tutela do Ministério da Cultura, que não revogou ou alterou o despacho (o Governo é o órgão superior da Administração Pública, por imperativo constitucional, da qual a DGPC faz parte). E há registos de jantares em 2013, quando Costa era presidente da Câmara Municipal de Lisboa, aparentemente sem conhecimento deste. Em suma, queremos saber o que o Estado - porque falamos de organismos estatais e de pessoas que ocupam cargos públicos - pensa sobre o respeito devido aos nossos mortos.

    Creio que o assunto tem mais do que dignidade para ser tratado aqui. Agora, todos se indignam e consideram ofensivo. E como sempre, em Portugal, apressamo-nos, mui diligentemente, a alterar esta lei, regulamento ou portaria depois das polémicas. Se não tivesse este mediatismo, estimulado pelas fotos e vídeos postos a circular, as jantaradas na Igreja de Santa Engrácia continuariam, entre os túmulos e os cenotáfios, profanando-se a memória dos nossos antepassados históricos.


E por falar em jantar, se ainda não decidiu, tem até ao dia 2 de Dezembro para o fazer. Pode participar no nosso jantar de Natal, seguindo esta hiperligação ou clicando no gadget do lado direito do ecrã. Terá lugar num espaço acolhedor, com bom ambiente e rodeado de gente viva e simpática!

8 de novembro de 2017

A Revolução de Outubro.


   Assinalou-se, ontem, o centésimo aniversário sobre a Revolução de Outubro, ou de Novembro, no nosso calendário gregoriano. A 7 de Novembro de 1917, os bolcheviques tomaram o poder numa Rússia em plena convulsão política e social. Lenine encabeçou um movimento que se opunha ao governo provisório vindo da Revolução de Fevereiro (ou de Março, no calendário ocidental) de cariz burguês e local, da classe assalariada.

    A estratégia de Lenine foi devidamente conjecturada. Para o conseguir, apoiou-se nos sovietes, ou seja, nas associações de trabalhadores e soldados. Estes órgãos de poder, democráticos na sua génese, inspirariam, mais tarde, em 1922, o nome do país: União Soviética.
    Depressa foram esvaziados nas suas competências e atribuições, que passaram para o partido único, organizado de modo centralista, que pôs em prática um programa de eliminação da classe média, erguendo uma sociedade dita socialista. Seria um primeiro passo. Lenine estava plenamente convencido de que o sucesso da revolução socialista passaria também por exportar o modelo para os países do ocidente europeu.

    O atraso estruturante tem sido invocado como um dos motivos que levaram ao sucesso dos bolcheviques. O estilo de governação absolutista, a sociedade fortemente estratificada e a participação na I Guerra Mundial proporcionaram a ascensão de movimentos que, tomando em consideração a realidade do país, com 85 % de camponeses, defendiam a tomada do poder pelas classes trabalhadoras. Os erros, entretanto, foram mais do que muitos. Sob a insígnia de inimigos da revolução, e sob o comando de Lenine, houve perseguições em massa; nem as crianças Romanov escaparam à fúria bolchevique. Seguiu-se-lhe, à Revolução, uma guerra civil, e não a prosperidade que é apregoada.

    Munida de boas intenções, a Revolução de Outubro viria permitir a institucionalização do terror e das práticas persecutórias. A ditadura do proletariado mais não foi do que a ditadura do partido comunista, com execuções sumárias e com deportações em massa.

    As grandes fomes continuaram, o atraso também. Os vícios que se apontavam ao czar e à sua administração foram transferidos para outro modelo, também ele devidamente centralista. A passagem da Rússia da enxada e do arado para superpotência teve um preço dramático para milhões de pessoas. A vida do operariado e do campesinato não mudou. Logo em 1918, um ano após a revolução, queixavam-se da falta de trigo e das péssimas condições de trabalho.

    O pior, quanto a mim, viria com o apoio a revoluções semelhantes um pouco por todo o mundo que orbitava em torno da influência soviética, pelo reflexo nesses países e pelo que teria noutros, a contrario, com regimes autoritários de direita fortemente anticomunistas. A Revolução de 1917 teve consequências na história do século XX como poucas.

    A Rússia de Lenine não conheceu a bonança como apregoa a historiografia pouco isenta. Seria Estaline, posteriormente, com as suas políticas de planificação, que conduziria a Rússia ao estatuto que atingiu, sem que os problemas estruturais do país e das repúblicas que anexou fossem sanados. Em verdade, os últimos anos da União Soviética poriam a descoberto as fragilidades de uma realidade assente na repressão, na violação sistemática dos direitos humanos e na instrumentalização do ser humano ao serviço de um Estado que, contrariando os planos de Lenine, nunca viria a ser abolido. A sociedade comunista jamais se concretizou. Ergueram, sim, um Estado totalitário, dirigido por uma elite indiferente ao bem-estar da população. Escudando-se numa educação politizada e programática, incutiam os seus valores torpes nas novas gerações, mas quem viveu em sociedades socialistas conheceu o terror, a carência de bens e serviços e a falta de um valor inestimável: a liberdade, até a de conformar o destino aos ditames da consciência de cada um, num livre e saudável desenvolvimento da personalidade.

4 de novembro de 2017

Jantar de Natal - Lisboa/2017.


   Este ano, pela primeira vez, e como ando festivo, vou organizar um jantar de Natal para amigos. Há algumas considerações a fazer. E perguntas que se vos, legitimamente, colocarão. Em primeiro lugar, é oportuno fazer uma pequena referência ao lanche de Natal do ano passado, de minha autoria, que foi singelo, porém um êxito. Em rigor, já em 2016 pensei em propor um jantar de Natal. Todavia, como havia sido organizado recentemente um jantar, adaptei a ideia para algo mais comedido.

   Para amigos. Este jantar, e convém frisá-lo, não é um jantar de blogues. É, como o nome indica, um jantar de Natal, que anuncio no blogue porque gostaria que fosse abrangente e que reunisse pessoas também da blogosfera, desde que se proponham a participar. O intuito é tão-só o de desfrutar de um serão agradável. Terá lugar num espaço acolhedor, da capital, ainda a determinar. O dia, esse sim, está escolhido. Realizar-se-á a um sábado, 16 de Dezembro. A quem quiser participar, anote na agenda. A menos que haja um contratempo, será este o dia do jantar.




    Para esse dia, o evento é o jantar. Entretanto, haverá um lanche de Natal, no mesmo dia, pela parte da tarde, que em nada estará relacionado ao jantar, ou seja, quem quiser participar no jantar não terá de participar no lanche. O lanche, digamos assim, será um momento de confraternização que antecipa o jantar. Já escolhi o local do lanche e a hora, que serão devidamente divulgados a quem mostrar interesse. Haverá, seguindo-se ao lanche e ao jantar, um after-dinner num local agradável, a definir, de animação nocturna. Nada de devaneios, que é Natal. Um barzinho. Por maioria de razão, também só participará quem quiser. O evento, repito, será o jantar.

   Com a periodicidade que me parecer devida, irei publicando mais informações sobre o jantar. Se quiserem participar, enviem-me um e-mail para asaventurasdemark@hotmail.com, o e-mail do blogue. Exorto-vos a que adiram à ideia. Será um jantar simpático, elegante, com pessoas divertidas e discretas. É o primeiro anúncio que faço ao jantar e posso dizer que já somos umas 5 a 6 pessoas, comigo incluído. Virão, inclusive, de fora do país. Pelo menos uma. O esforço valerá a pena.

   Compreendo que o factor gastos-de-Natal pese em algumas pessoas na hora da decisão. Pois bem, o jantar comportará um preço simbólico a cada um. Não será nada excessivamente caro. Assim haja boa vontade em participar. Poderão confirmar a vossa presença até ao dia 2 de Dezembro. Terão tempo para reservar o dia 16 para o jantar.
   Venham. Podem trazer conhecidos, amigos. Não se sintam acanhados! Quaisquer dúvidas, disponham. Estarei disponível através do e-mail e na caixa de comentários para questões mais genéricas. :)