11 de abril de 2025

Paris VII (Les Invalides e Le Marais-Bastille).


   Ui, há tanto tempo que não falo da minha viagem a Paris. Entretanto foram surgindo outros temas da actualidade social e política, e fui deixando para trás. Como falta pouco, continuo. No nosso sétimo dia em Paris, começámos pelos Inválidos, que em parcas palavras é um complexo arquitectónico mais conhecido por albergar a tumba de Napoleão Bonaparte. Embora seja um mero túmulo, pelo menos em mim suscita alguma curiosidade estar diante dos restos mortais de tão insigne figura. Nos Inválidos, também está situado o Museu Militar. Eu não gosto particularmente de museus militares, mas já que estava…


O túmulo do grande general, Napoleão Bonaparte 


Os Inválidos


O Muro dos Justos


   À tarde, passeámos pelo bairro de Le Marais e pela Bastilha. Passámos designadamente pelo Memorial de Shoah, que se trata de um muro onde se recordam as vítimas do Holocausto nazi. Entrámos em igrejinhas e capelas, procurando, como dissera antes, fazer desta viagem um equilíbrio saudável entre a vertente mais cultural de palácios e museus e a outra, de explorar a cidade, que é igualmente cultural, claro.

9 de abril de 2025

Debates Legislativas 2025.


   Tenho acompanhado os debates, mas zero vontade de fazer o que costumo fazer em todos os actos eleitorais, isto é, a minha própria análise a cada um dos debates. Supostamente, não deveríamos ter eleições legislativas este ano, se Luís Montenegro não tivesse provocado esta crise devido à promiscuidade entre a sua vida profissional e pessoal. Recebeu avenças sendo primeiro-ministro, não se demitiu, não se explica, há uma suspeição no ar que perdurará ainda que o PSD “ganhe” de novo as eleições. É um acto eleitoral sem sentido; as pessoas não entendem porque têm de voltar às urnas um ano depois. As pessoas querem -queriam!- estabilidade, que é o que menos têm, e eu não consigo olhar para a cara de Luís Montenegro, para aquele sorriso de cínico, sem ver a sua responsabilidade única por esta crise, portanto, não irei fazer uma análise pormenorizada de cada debate, e nem sei se voltarei a falar dos debates e desta eleição. Não há vontade. Aliás, eu nem vivo em Portugal (embora vote, como qualquer emigrante). Não sei por que razão continuo a preocupar-me com um país que, sendo sincero, já não me diz nada.

4 de abril de 2025

Bichas… (parte 3 - a bicha bruxa).


   Hoje venho falar-lhes de uma bicha dos blogues que conheci… bem, hilariante. A macaca foi a Lisboa já não me lembro porquê. Sei que me queria conhecer, desfazia-se-me em elogios e beijinhos quando comentava no meu blogue… Enfim, foi. Queria conhecer-me. Eu, por educação, acedi. Bem, qual o meu espanto quando a vejo! Cabelo meio comprido atrás, meio careca à frente, com uns fios esquisitos ao pescoço, esotéricos, as unhas sujas. Um filme de terror. Onde ir com “aquilo”? Fomos até ao Terreiro do Paço (eu cheio de medo que alguém conhecido me visse naquela companhia). 

    Soube mais tarde que a bicha queria que eu a tivesse levado a passear por Lisboa, sei lá por onde, o Castelo de São Jorge, ou quiçá mais em plano romântico, no Palácio da Pena, em Sintra. Não me lembro como soube, mas vim a saber. Que tinha ficado decepcionada por não a ter levado a passear. Eu sentei-me com ela junto ao Tejo, no cais das colunas, e estava a rezar a todos os santinhos para me poder pirar dali o mais rápido possível.

   Creio que voltei a ver a criatura esquisita nuns jantares de blogues. Sei que hoje ainda anda por aí nos blogues a escrever contos juvenis, a lançar tarot, búzios, horóscopos, eu sei lá. (risos) Isto só a mim. Bem, é melhor calar-me. Ainda me faz uma bruxaria.

3 de abril de 2025

Oviedo.


   Neste fim-de-semana, fomos à capital das Astúrias, Oviedo, que ainda fica a mais de 250 quilómetros da nossa casa. Espanha é grande.


A catedral e, na estátua, A Regenta, personagem enigmática da obra de Leopoldo Alas


Uma das ruas comerciais de Oviedo


    Gostei imenso da cidade. É bonita. A catedral também, embora por dentro desaponte um pouco. É uma urbe super bem cuidada, limpa, com um plano urbanístico equilibrado, fácil de percorrer, de vida nocturna agitada e, pareceu-me a mim, com um pouco menos de imigrantes (pr*talhada e outros que tais).



Cudillero deixou-me sem palavras



As suas casas


    No domingo, aproveitando a continuação de bom tempo, fomos a uma vila lindíssima (está entre os pueblos más bonitos de España) chamada Cudillero, perto do mar, na costa asturiana. As casas foram construída na encosta; estão como escarpadas entre os montes, de frente para o mar. Uma beleza. Já de regresso, fizemos uma paragem noutra vila chamada Tapia. Deixo-lhes fotos.