17 de janeiro de 2024

Londres (VI).


   Greenwich foi o nosso destino no quinto dia. Pela primeira vez, afastámo-nos ligeiramente da cidade. A localidade não dista muito de Londres. Uns 7km sensivelmente. Apanhámos uma linha de metro de superfície muito eficiente - aliás, o metro em Londres é caótico devido à afluência, mas funciona muitíssimo bem. Muito diferente do de Lisboa, portanto.


O barco-museu Cutty Sark


  Em Greenwich, quisemos ir, naturalmente, ao Real Observatório para ver o meridiano. O meridiano de Greenwich é o mais famoso, uma vez que delimita os fusos horários, e o português é regido por ele, embora a linha imaginária não passe em território português. É uma linha que cruza o planeta de forma vertical, uma de muitas. Contudo, a par do meridiano, há o barco Cutty Sark, que também se pode visitar. Sucintamente, foi um barco que fez a rota do chá entre a Inglaterra e a China. Hoje está transformado em barco-museu.


O local no solo onde está assinalado o meridiano


    Poderão, de igual modo, passar pelo Old Royal Naval College e pelo Museu da Marinha. Nós entrámos neste último de forma muito fugaz.


O Old Royal Naval College



Este relógio foi recolhido do Titanic, e supõe-se que marca a hora do naufrágio


     Da parte da tarde, e de volta a Londres, fizemos o percurso pelos bairros de Mayfair e Belgravia, ou seja, andámos a pé. São bairros famosos por neles residirem personalidades importantes, bem assim como pelas embaixadas estrangeiras que se situam por lá. Uma vez que estávamos na época natalícia, foi bastante agradável ver as belas decorações de Natal de Mayfair e Belgravia.


Uma das ruas 


A Catedral de Westminster 


   Deambulando pelas suas ruelas, deparámo-nos com uma igreja jesuíta -católica, portanto- muito interessante. Entrámos, um pouco depois, na Catedral de Westminster, que não deve ser confundida com a Abadia (de que vos falei ontem). A Catedral de Westminster é um templo católico, o maior de Londres.


Todas as fotos foram captadas por mim. Uso sob permissão.

4 comentários:

  1. Este vosso périplo por Greenwich nunca o fiz, pois nunca me interessou.
    Temos sempre de eleger destinos, pois há tanto por onde escolher. Preferi sempre deambular pela cidade, que nisso é riquíssima.
    Gosto imenso de visitar os artistas de rua, que passo horas a o observar, sobretudo aqueles cuja obra me parece melhor que a dos outros. E em Londres há que ver!!!
    Não há nada melhor para mim do que deambular pelas cidades e até faço por me perder nelas. Claro que, depois, descobrirei a forma de me desembrulhar. Mas é um dos meus prazeres maiores.
    Faço-o em todas as cidades que visito ... qualquer dia poderei dar-me mal com a façanha, mas até lá ...
    Em Barcelona, enquanto não conhecia a cidade, e enquanto ali não tinha arranjado o homem da minha vida (que o conservei durante 15 longos anos), quase que me dei mal com este "perder-me" ... mas lá consegui desenvencilhar-me da situação, ainda que não tivesse sido fácil.
    Manel

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    1. Manel,

      Sim, há que fazer opções. Foi como eu disse há dias: Londres não se conhece numa semana. Uma semana nem chega para ver o fundamental! Depois cada um tem as suas preferências. O Manel dissera-me que gosta de vaguear sem destino. É uma forma de o fazer interessante, pois nunca sabe o que vai encontrar; eu, quiçá por sofrer de transtorno obsessivo-compulsivo (quiçá, não; seguramente…), organizo e planifico tudo. Greenwich foi uma escolha pelo meridiano. Apesar de se tratar de uma linha imaginária, sei lá, povoa o meu imaginário há muito anos.

      O homem da sua vida foi um espanhol. Como o homem da minha, eheh.

      Aproveito e faço uma rectificação ao meu post: na parte do barco-museu, enganei-me e escrevi que fazia a rota entre Inglaterra e Londres. Ora, isso não faria sentido. Fazia a rota entre Inglaterra e a China. Fica a rectificação.

      Cumprimentos,
      Mark

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  2. Obrigado pela partilha :)
    Momento nostálgico uma vez mais
    Abraço amigo

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    1. :)

      Obrigado eu por seguires.

      Um abraço,
      Mark

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