2 de janeiro de 2024

Dia de Ano Novo.


  Há pessoas que adoram a passagem de ano, o réveillon, em francês, que depois há quem o chame, de forma trocista, “revelhão”. Os meus pais eram bons vivants (segundo galicismo). Gostavam dos pequenos prazeres da vida: de comer bem, fumar, beber, noitadas. Em pequeno, fui por inúmeras vezes passar a passagem de ano em hotéis de Lisboa, no Penta Hotel, no Alfa Hotel… já extintos. E gostava. Com os anos, fui começando a perder o deslumbre. Aliás, creio que os meus pais desfrutavam mais do que eu. Actualmente, é uma noite como outra qualquer. Muda de ano como muda de dia todos os dias. 

   Gosto mais do Dia de Ano Novo, quando vou almoçar fora e faço um programa especial, como por exemplo ir ao cinema. Ir ao cinema tornou-se um programa especial desde que vivo numa vila pequena, que tem cinema, sendo que não vou tantas vezes (nem de perto) como ia quando vivia em Lisboa, além de que não me deixo seduzir facilmente por qualquer filme.


A deliciosa parrillada de marisco como primeiro prato
(os espanhóis comem sempre dois pratos)


  Ontem fomos almoçar fora a um restaurante muito bom e simpático daqui. Comemos aquilo a que aqui se chama parrillada de marisco, que não é mais do que um misto de mariscos grelhados (uma delícia). De segundo prato, secretos de porco; de sobremesa, um doce qualquer de queijo. Delicioso. À tarde, então, fomos ver o filme sobre Napoleão Bonaparte, cuja crítica já publiquei, ontem. Um dia bem passado. 

6 comentários:

  1. Um prato muito bem pensado e apresentado. Nunca experimentei nada igual. Tenho vontade de experimentar!

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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    1. Eu presumo que não se consuma muito marisco no Brasil, mas não estou certo.

      Até!
      Mark

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  2. Que óptimo aspecto nham nham nham
    Feliz 2024
    Abraço amigo

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    1. Estava delicioso.

      Feliz ano.

      Abraço,
      Mark

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  3. Realmente dá vontade de comer essa Parrillada!!!!!
    Eu andei mais pelos bacalhaus, que confesso adorar, e algum marisco igualmente. Se alguém me quiser dar algo que eu goste, bacalhau terá de ser.
    E conheço mil e uma maneiras de o cozinhar, algumas melhores que outras, claro.
    No dia da passagem de ano raro saio de casa, a não ser que alguém me convide, o que é raro, diga-se. As pessoas que gostam de mim sabem que não gosto de confusões, pelo que evitam convidar-me, pois também sabem que aceitarei, mas que o faço para dar prazer a quem me convida. Prefiro, na verdade, ficar na tranquilidade do meu canto.
    Este ano ninguém me convidou, pelo que o passei na tranquilidade do lar, a sentir o prazer da lareira e de uma refeição bem cozinhada, em que acabava com uma sobremesa, a qual, só de olhar, já se engordava ... o que vale é que sou um "trinca-espinhas"!! lol
    Ainda bem que fez o que gosta, é assim a vida melhor que se pode ter.
    Renovo os votos de um bom ano, e que ele lhe seja leve e tranquilo, e que consiga cumprir os seus objetivos (se os tiver, bem entendido!)
    Cumprimentos
    Manel

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    1. Manel,

      Olhe, nem eu conhecia o marisco grelhado. Pelo menos comemo-lo, em Portugal, quase sempre cozido.

      A passagem de ano. Sou sincero, se o meu marido não trabalhasse, ter-lhe-ia proposto um jantar e uma passagem de ano num restaurante, um local agradável, sem algazarras, mas tendo em conta que trabalha todos os anos no 31, fico sozinho, o que não me custa.

      No Natal andei pelo bacalhau também. Fi-lo à Gomes de Sá, que o meu marido adora, e não o tradicional com batatas e couves. Gostamos muito de bacalhau cá em casa. Os espanhóis, quando sabem a minha proveniência, perguntam-me sobre o bacalhau, e eu digo-lhes a verdade: realmente é um tipo de peixe que se come com tudo e de todas as formas, até cru. Eles aqui também o comem, mas não o sabem confeccionar (na minha humilde opinião).

      O Manel é magrinho, sim. Fazemos uma troca? Eheh Eu estou gordíssimo, obeso. Ficaríamos ambos a ganhar. A verdade é que sempre fui gordo, embora tenha engordado muitíssimo desde que vivo em Espanha.

      Lareira… na casa que vamos comprar, também teremos uma. Sempre quis uma casa com lareira. Bem, com ou sem, sempre quis uma casa. Não há nada que chegue à tranquilidade da ausência de vizinhos.

      Cá nos veremos, espero, ao longo deste ano. Feliz 2024 para si, e um abraço de saudades (não me esqueço do nosso jantar, que veio justo no momento certo, que pouco tempo depois “emigrei”).

      Cumprimentos,
      Mark

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