14 de março de 2022

Um até já, talvez.


   Pode ser definitivo, pode ser que não. Estou-lhes a ser realista. Neste momento, atravesso o pior período da minha vida, o de maior dor -a dor maior-, o maior medo que se tornou real. Não estou em condições físicas e psicológicas de ir escrevendo, ou seja, de me comprometer com qualquer assiduidade nas publicações. Imagino que muitos dos que me odeiam estejam felicíssimos, mas também esses passarão por isto, e outros até já passaram. Por isso, pensem duas vezes antes de se divertirem à minha pala. Não estou a justificar nada. Sei que deixei de escrever e que há uma pouca gente que me merecia uma “explicação”. Aqui está.

    Talvez volte, quando me recuperar deste terramoto. E, voltando, serei pior do que alguma vez fui. Nada mais me dará medo na puta da vida. Vá, fiquem bem.