30 de maio de 2025

Cada um com o seu ritmo.


    Há dias em que dou por mim a pensar nisto: quase todos os meus colegas da faculdade já estão casados. Muitos com filhos. E eu? Também estou casado, é certo, e feliz, muito feliz. Os filhos, decidimos que não. Não sentimos esse apelo, esse chamamento. E está tudo bem.

  Sempre fui ligeiramente fora de tempo. Desde miúdo que o noto. O meu ritmo nunca foi o dos outros, e durante muito tempo achei que havia qualquer coisa de errado comigo por causa disso. Agora vejo que não. Simplesmente, a vida tem mesmo muitos caminhos, e nem todos passam pelo mesmo sítio.

  Não temos de nos espelhar nos outros. Não temos de seguir os passos que nos dizem que são os certos. A verdade é que cada um de nós tem o seu tempo, os seus desejos, a sua forma de chegar às coisas. Eu tenho vindo a conquistar o que acredito merecer, ao meu ritmo e à minha maneira. A minha casa. O meu marido. Os meus animais. Comecei a conduzir talvez tarde, porém, quando me senti preparado e maduro para o fazer. Pouco a pouco, tudo vai acontecendo.

   A felicidade não obedece a um único modelo. O que existe é o que nos faz sentido. E isso basta. Não preciso de viver como os outros para saber que a minha vida é minha.

   E se às vezes me sinto fora do compasso, não faz mal. Talvez esteja apenas a dançar outra música. Uma mais minha. E nessa música, com o tempo certo dos dias bons e das noites tranquilas, e dos dias menos bons e das noites agitadas, eu vou sendo -devagarinho- aquilo que sempre sonhei ser: eu, em paz com o que conquistei, seja pouco ou muito. Que me seja suficiente.


25 de maio de 2025

Já posso desfrutar, inclusive de noite.


 

   A minha piscina, de noite, já preparada para o Verão. 

22 de maio de 2025

Bichas… (parte 6 - bichas que gostei de conhecer).


   Recentemente, escrevi uma leva de várias publicações sobre bichas que conheci através do blogue e não deveria ter conhecido. Nunca referi os seus nomes. Deixei no ar sobre quem seriam. Contudo, houve pessoas que gostei de conhecer, e essas sim irei mencionar aqui, já que me parece justo falar do bom também. Pessoas que conheci pelo blogue e com quem tive bons momentos. Nem tudo foi aquele terror que descrevi no Bichas que conheci… (partes 1, 2, 3, 4 e 5).

   Vou começar pelo Francisco, do blogue Um Deus Caído do Olimpo. Foi, de todas as pessoas que conheci através dos blogues, aquela com quem mais mais privei, quer com outras pessoas, quer os dois apenas. É um rapaz tranquilo, boa onda. Tem lá as suas maluquices, mas não é má pessoa. Jamais me esquecerei duma noitada, que acabámos às 6h da matina em Santa Apolónia a tomar o pequeno-almoço. Se Deus quiser haveremos de repetir!

    O N., do blogue Um Ribatejano no Oeste. Este rapaz tinha uma paixoneta por mim. Não era correspondido, mas nem isso por perdemos a amizade. Entretanto, com os anos fomo-nos afastando. Não sei nada dele. Espero que esteja bem, e guardo boas recordações dos momentos vividos (nunca tivemos nada de íntimo, atenção).

    O Horatius, do blogue Aqui do Campo. Bom rapaz, simples. Ainda hoje mantemos um contacto frequente pelas redes sociais.

    A Magg, leitora de blogues, com quem saí várias vezes. É uma moça educada, não se mete em intrigas nem em confusões. Pareceu-me que, em todas as polémicas, procurou sempre manter uma certa distância, e até mesmo imparcialidade. Gostei de a conhecer.

    O rapaz do blogue Meia Noite e Um Quarto. Perdão, não me lembro do nome. Era giro. As bichas ficavam todas babosas. Das poucas vezes que privei com ele, pareceu-me ser um bom rapaz, boa onda.

    O Sérgio, do blogue good friends are hard to find. Estive com ele, salvo erro, uma ou duas vezes. Igualmente simples, boa onda. Pena que se foi dos blogues (mas quem é que não se foi?)

   O Manel, leitor do meu blogue, talvez a pessoa que mais gostei de conhecer pessoalmente. Tivemos um jantar a dois agradabilíssimo. Um senhor culto, educado, um gentleman. Vamos mantendo contacto.

    O Miguel, do blogue um voo cego a nada. Deixo-o para o fim porque o Miguel já não está entre nós. Partiu em 2019, depois de uma longa doença. Sei que me estimava, como eu o estimava; sei que me admirava pela minha escrita inusual num rapaz tão novo (sim, eu fui novo). Afastámo-nos na recta final da sua vida, e consigo intuir o motivo - terá sido “envenenado” contra mim por duas ratazanas que lhe eram próximas (a bicha bicho, solteirona dos gatos, e a bicha velha da linha de Sintra). Paz à sua alma. Ele e o seu encantador blogue fazem falta.

   Conheci outras pessoas nos eventos dos blogues, que não tiveram qualquer impacto em mim, cujos nomes já nem me lembro, e que portanto não gostei nem desgostei de conhecer. Fica aqui a minha homenagem a todos.

19 de maio de 2025

Uma expressiva viragem política.


  As eleições legislativas de ontem marcaram uma viragem incontornável no panorama político português. Pela primeira vez, o CHEGA conquistou um espaço significativo no parlamento, tornando-se muito provavelmente a segunda força mais votada. As peças do jogo mudaram. Há, desde ontem, um antes e um depois; um novo actor na cena política, capaz de influenciar determinantemente políticas e decisões.

   A ascensão do CHEGA não surgiu do nada. É o reflexo de uma frustração profunda e prolongada de uma parte do povo português que se sente esquecida pelas políticas do sistema tradicional. Durante anos, PS e PSD lideraram discursos que se tornaram distantes da realidade concreta: salários baixos, insegurança, serviços públicos que falham e uma sensação crescente de impunidade nas esferas do poder. A estrondosa derrota do PS e dos partidos à sua esquerda não deve ser lida como um simples “revés eleitoral”, mas sim como um sinal claro de que a paciência dos cidadãos se esgotou. Os portugueses não acompanham os discursos fúteis e muitas vezes hipócritas de partidos como o LIVRE, o PAN ou mesmo o BE. As suas bandeiras não são o foco das preocupações do cidadão comum, que está-se marimbando para a Palestina ou para a Ucrânia, ou até mesmo para as energias “verdes”. As pessoas querem trabalho, dignidade salarial, bons serviços públicos, paz e segurança.

   Mas a leitura do descontentamento não pode ficar apenas pela esquerda. Também o PSD, no último governo, teve oportunidades concretas de reformar o país, e falhou. Na área da saúde, por exemplo, os problemas crónicos mantiveram-se ou agravaram-se: listas de espera intermináveis, falta de profissionais no SNS, encerramentos parciais de urgências e um sentimento de abandono nas regiões do interior. Para muitos eleitores, não há diferença entre promessas que não se cumprem à esquerda… ou à direita.

   É neste vazio de respostas eficazes que o CHEGA cresce. Para muitos, surge como a única voz que fala sem rodeios, que denuncia o que está mal, e que desafia a complacência das elites partidárias. É um partido corajoso, que não teme enfrentar o que considera ser prejudicial para o país, como a imigração descontrolada, a doutrinação das nossas crianças na ideologia woke LGBT ou ainda, para citar outro exemplo, o atentado aos nossos valores cristãos e tradicionais, onde se insere a família.

    O desafio está agora em saber escutar este novo eleitorado, e não com medo, mas com inteligência. E com a responsabilidade de fazer da política um espaço de soluções, e não apenas de trincheiras ideológicas.


14 de maio de 2025

Bichas… (parte 5 - a bicha adolescente tardia).


   Falar desta bicha tem coisas que se lhe digam. Comecemos pelo começo, como se costuma dizer: esta bicha não me suscita ódio, ou raiva. Pena, talvez, ao olhar para trás. A bicha começou a organizar jantares de bloggers, quando a bicha velha (a que sustentava um chulo do leste) deixou de organizar os ditos jantares. Esta bicha -olhem, curiosamente como a bicha velha, mas muito mais nova- achava-se a melhor: ela própria dizia que era o “blogger gay mais influente de Portugal”. Delírios. Tinha 200 seguidores, nenhum impacto social, jamais foi influencer ou teve relevância. Vivia num mundo à parte. Quando a conhecemos, percebemos o porquê dessa insegurança: é feio, usa óculos, veste-se mal. Um horror. A acrescer que de adolescente não tem nada: tinha perto de trinta anos na altura. 

    Bom, eu conheci a bicha num desses eventos. Chegamos ao Natal, e eu, que me relacionava cordialmente com ela, propus-lhe que me ajudasse a organizar um lanche de Natal de bloggers, uma vez que adoro a quadra. E fi-lo para ser algo divertido, a dois, e não porque precisasse da ajuda. Fi-lo, honestamente, de coração aberto. O que se passou a seguir é hilariante. Depois do lanche, a macaca foi escrever no blogue dela que a ideia houvera sido dela, que a organização fora dela, omitindo-me completamente, quando fui eu quem lhe deu a ideia de participar comigo na organização. Nem mencionou o meu nome. Reparem, isto é uma estupidez, mas é este tipo de gente que, em cargos de poder, passa a perna aos colegas se puder. Nestas mesquinhices (sujou-se por pouco) vemos como são as pessoas e o que fariam noutras situações. 

   Depois da polémica -porque naturalmente tudo aquilo me revoltou-, foi escrever barbaridades a meu respeito sem me mencionar. Quem não se sente não é filho de boa gente. A criatura acho que já nem anda por aí. Achava-se tão importante… Nunca o foi. Às vezes penso que Deus é justo, e portanto não foi à toa que ela dormiu dois anos no sofá da sala. (risos) Uma miserável. Aqueles jantares eram um pavor. Uma vez até levei um amigo meu, fora do mundo dos blogues, para que aquilo tivesse mais animação. Quando soube que eu ia ao festival de cinema de terror (Motel X), começou a ir também; quando soube que eu ia ao Queer Lisboa, o mesmo, escrevendo críticas sobre os filmes para me imitar. Indescritível, e ridículo. Hoje em dia, anos e anos depois, rio-me. 

    Não lhe desejo mal. Que ela seja feliz. Creio que não o é, a julgar pela vidinha que tinha. Olhem, beijinhos para ela, e que se porte mal (era vulgar até nos chavões).

13 de maio de 2025

O jardim.


   Como vocês saberão, eu e o M., o meu marido, comprámos a nossa casa em Abril de 2024, há pouco mais de um ano. É um chalé com imenso terreno, piscina, árvores de fruto, enfim, a casa de sonho de muitos. Porém, não estava perfeita, se é que existe a perfeição. O anterior proprietário nunca aqui viveu. Construiu a casa e, sabe-se lá porquê, continuou a viver no seu apartamento. Soube que dormiu aqui três vezes em tantos anos. A casa estava abandonada, apesar de habitável. Abandonada no sentido de descuidada. O jardim precisa de uma grande volta, o interior estava pronto a entrar, mas de igual forma precisava de arranjos. Pouco a pouco estamos a tentar deixar tudo arranjadinho. O jardim é uma das nossas prioridades de momento.


Pouco a pouco, porque Roma e Pavia não se fizeram num dia


  Temos um terreno de quase 1.700m2. É imenso. O terreno circunda a casa toda. Há aqui muito para fazer. Entretanto, neste último fim-de-semana, o M. e eu começámos a dar um jeito numa parcelazinha do jardim. Aquilo vai ganhando forma. É bom ter projectos. Mal vejo a hora de ter tudo como eu quero, o que vai levar muito tempo, quer dentro de casa, quer no exterior.

(a propósito, e Deus lhe tenha a alma em descanso, o anterior proprietário suicidou-se há uns dias; quando soube, fiquei chocado)

11 de maio de 2025

Gaza.


  Vou ser bastante curto: porque é que estas bichas que se preocupam tanto com a situação humanitária em Gaza não vão para lá ajudar em vez de irem de férias para Itália e para o raio que as parta? É que a solidariedade de redes sociais pode até parecer bem, mas não engana.

   Cada vez tenho menos paciência para esta esquerda burguesa, ociosa e hipócrita.

8 de maio de 2025

Leão XIV.


  Com a eleição de Robert Francis Prevost como Papa -agora com o nome de Leão XIV- algumas feridas voltam a abrir-se. Feridas antigas, que muitos de nós carregamos em silêncio. Porque isto não é apenas a escolha de um novo líder religioso. É a escolha de alguém que, pelas suas palavras e atitudes passadas, deixou claro que vê a nossa existência -a das pessoas homossexuais- como algo em contradição com o Evangelho.

  Em 2012, Prevost expressou preocupação com a “vida homossexual” e com as chamadas “famílias alternativas” formadas por casais do mesmo sexo. Falava como se o nosso amor fosse uma ameaça, como se fosse errado, ilegítimo, quase um desvio moral.

   Agora é Papa. E embora alguns esperassem que seguisse o caminho mais acolhedor de Francisco, tudo indica que Leão XIV representa uma reafirmação da rigidez doutrinal. O medo de mudar. O medo de ver o outro como legítimo.

    Como homem gay e crente, confesso que isto me dói. Porque continuo a sonhar com uma Igreja que acolha de verdade, que não nos tolere “apesar de”, mas que nos celebre “com tudo o que somos”. Não espero milagres. Mas ainda espero gestos. Palavras. Sinais de que também nós temos lugar à mesa.

    Talvez o maior desafio não esteja apenas em Roma, mas em nós próprios: em continuarmos a acreditar no amor, mesmo quando nos fecham a porta. Em vivermos com dignidade, mesmo sem reconhecimento. Em falarmos, mesmo quando parece que ninguém nos quer ouvir.


7 de maio de 2025

XVII Aniversário.


   Creio que é o primeiro ano em que me esqueço de assinalar o aniversário do blogue no próprio dia. Foi no dia 3 deste mês que o As Aventuras de Mark perfez 17 anos. Meu Deus! Dezassete anos. Não hei-de eu estar velho, se o blogue tem a idade de muitos matulões que andam por aí!

   Já escrevi tanta coisa sobre este espaço, sobre mim, que se volto a arriscar incorro em pena de me repetir. Quem me lê já sabe que não sou uma pessoa fácil. O bom dos blogues é que, se chegam a durar, a ter história, conseguimos ver a evolução de quem os escreve. Eu passei dum miúdo fútil, mas pretensamente “afável”, que escrevia longos textos sobre História, Filosofia e Política (lembram-se?), para alguém que dispara a matar, que diz o que pensa, e que foi perdendo densidade. Eu não deixei de me interessar por ciências humanas; não há é público nesta plataforma obsoleta que são os blogues. Está passada de moda. Cheira a naftalina. Só aqui andam as bichas velhas e as que caminham para velhas (eu). As outras andam por aí a fazer bichices no Tik Tok e a ganhar pasta no OnlyFans. (risos) Eu, por acaso, gosto mais de mim assim. E gosto mais do blogue assim também, sem ter de manter um nível ou uma aparência, ou seja, “o que esperam de mim”. Vá, e parabéns ao blogue.

3 de maio de 2025

Bichas… (parte 4 - a bicha bicho).


   À partida, já tinha falado de todas as bichas que conheci através do blogue e não devia ter conhecido. Ou falara delas directamente, ou seja, numa publicação específica, ou superficialmente. Mas há algumas que merecem um destaque especial. Uma delas é a bicha bicho. E quem é a bicha bicho? A bicha bicho era uma mulher que vivia com cinco ou seis gatos. Estranhíssima. Tinha um blogue onde se julgava escritora. Escrevia uns contos medíocres. Aparentava ler muito, isso sim. A bicha bicho -e digo-o assim porque nunca me convenceu da sua heterossexualidade- era uma macha. Masculina. Não excessivamente. O facto de não lidar com ninguém fora do seu local de trabalho tornava-a numa pessoa amargurada. Isso ressaltava. Tinha uma meia irmã com a qual não se dava muito, a mãe morrera anos antes. Uma solitária, solteirona empedernida, mal resolvida. Estive com ela algumas vezes, a maior parte das quais juntamente com outros bloggers. Eram quase sempre encontros em grupo.

    Sendo sincero, nunca gostei dela, e a custo disfarçava-o. Parecia-me (e mais tarde veio a comprovar-se) que era intriguista e dissimulada. Cínica mesmo. E eu cínico não sou. Digo o que tenho a dizer, o que às vezes me causa problemas. Com a bicha bicho, comecei a ter leves atritos, até culminar num. Conto-lhes o último, o que pôs um ponto final a tudo. 

      Eu e alguns outros bloggers decidimos ir passar o São João de 2017 ao Porto. Para tal, arrendávamos um apartamento por dois dias. Cada um pagaria cerca de 100 euros. Não me lembro bem. Isto tem quase dez anos. Uma leitora de blogues (por acaso dessa não tenho nada a dizer, até me chegou a dar boleia a casa) arrendou o apartamento. Tudo falado, marcado e pagado. Acontece que um dos bloggers, estudante como eu, armou-se em pobrezinho. Ia connosco sem pagar. Assumíamos os custos da sua estadia, ou ficava alojado na casa de um blogger que vivia no Porto. Algo assim. Não me pareceu justo, afinal, de todos os bloggers, eu e ele éramos os únicos que não trabalhávamos. Se eu iria pagar, por que razão ele não pagava também? Para mim também seria um sacrifício. Eu sei o quanto custa tirar um curso de Direito. Como tal, e porque não sou cínico, pus as cartas em cima da mesa e disse-o. O plano de ir ao São João caiu pelo ralo da sanita (pelo menos para mim). Houve uma série de intrigas patrocinadas sobretudo pela bicha bicho e pela bicha adolescente de 30 e tal anos (de quem falarei, talvez, noutro momento). Eu fiquei com fama de demónio -já estou habituado-. Nada de novo. Não sei como saiu a bicha bicho da polémica. A macaca continuou por aí, até que perdeu um grande amigo da blogosfera, vítima de cancro, e com isso sentiu-se desamparada e acabou por arquivar o próprio blogue. Levou um chá de sumiço. E é tudo sobre a bicha bicho, com nome de flor silvestre, como ela, sem ser especial e sem precisar de grandes cuidados.

      Para terminar, um episódio caricato que vivemos a dois, eu e a bicha bicho: um dia fui ter com ela à Margem Sul, onde ela vivia. Eu levava dinheiro, mas não tinha trocado para o comboio e a máquina não aceitava a nota que eu tinha nem o cartão multibanco. Isto no regresso. Tinha umas moedas. Faltava 1 euro. Pois bem. Ela emprestou-mo, com a condição de depois lhe fazer uma transferência bancária. Sim, de 1 euro. (risos) Há anedotas que a vida nos proporciona que são óptimas para nos fazer rir, passem os anos que passarem. :)