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28 de janeiro de 2024

Six Feet Under.


   A Six Feet Under, em português Sete Palmos de Terra, é uma série maravilhosa. Não sei se a viram, ou se tão-pouco gostam de séries. Eu comecei a ver séries poucas semanas antes de sair de Portugal, quando subscrevi a Netflix. Aqui em Espanha, ao não ter muito que fazer, já que vivo num ambiente mais rural, ver séries tornou-se uma rotina das noites sobretudo. Vi muitas. Nem me irei dar ao trabalho de elencar todas (até porque não me lembro). Posso dizer que as minhas favoritas foram Game of Thrones, The Walking Dead e, agora, esta Sete Palmos de Terra. E quiçá alguma mais que me escape.

    As interpretações são brilhantes, mas os textos, os diálogos, são o que tornam esta série tão boa. É realmente boa. Se gostam de séries e ainda não tiveram a oportunidade de a ver, façam-no. Não sei em que plataforma está disponível em Portugal. Aqui em Espanha está na HBO. 





   Considerada uma das melhores séries de sempre, bem assim como o seu final, Sete Palmos de Terra transporta-nos ao quotidiano duma família que gere uma funerária. Cada capítulo começa com uma morte, contudo, há uma história transversal a toda a série, isto é, cada episódio não se esgota em si mesmo. Há uma continuidade.

    Aquela família é esquisita. Louca mesmo, diria. Em todo o caso, são unidos, cada um com os seus dilemas, preocupações, crises existenciais, escolhas…, e recorrentemente vêem-se confrontados com toda essa realidade de angústias, o que os leva a um exercício de auto-análise. E é nesse exercício, a que se somam as interpretações e o texto, que está a qualidade da série.

23 de janeiro de 2022

Walking Dead.


   Ontem, o M. esteve de plantão, uma vez mais. Partimos hoje para o nosso destino, algures pela Europa, mas antes disso proporcionou-se terminar o último episódio (disponível, o 8º) da 11ª temporada de Walking Dead, e derradeira, segundo informações dos directores da série. Terá 24 capítulos. O próximo, o 9º, será já no final de Fevereiro.

   Há tempo que o M. me falava da série. Eu, como não sou chegado a monstros, zombies, demasiada ficção científica, adiava a proposta. Entretanto, como me acostumei a ver séries desde que vivo em Espanha e gosto de ter algo que acompanhar à noite, quiçá pela cultura a que todos fomos sujeitos de pequenos ao formato novela, experimentei a série dos caminhantes. Pareceu-me ainda suficientemente longa para me entreter por umas semanas, e foi o que sucedeu.

   Adorei-a, como tive oportunidade de dizer a um blogger que há dias comentou se ainda valia a pena ver Walking Dead. Digo-lhes desde já que sim. Há temporadas mais chatinhas, se este é o termo certo, embora mereça que a acompanhemos até ao fim. Evidentemente que também depende dos gostos de cada um. Eu julguei que os zombies não me prenderiam, e afinal...

   Walking Dead tem uma estória. Não é ficção e efeitos (a caracterização dos mortos-vivos é excelente) sem um conteúdo apelativo. Aquelas pessoas, que sobrevivem a um vírus que nos transforma em zombies, procuram sobreviver e estabelecer a ordem possível entre o caos. Imaginemos o fim da civilização. Das leis, de tudo o que conhecemos. É um retorno ao estado selvagem, ao estado natural, em que cada um procura chegar ao dia seguinte como pode, rodeado, e aí está diferença face ao que nos sucedeu há milhares de anos, de mortos que agem movidos apenas pelo instinto de devorar. Não se pense que há uma quebra total dos vínculos de solidariedade, amizade e companheirismo que nos caracterizam, aos humanos. Pelo contrário, em Walking Dead vemos como aquelas pessoas passam de cidadãos comuns a verdadeiros guerreiros, mantendo os sentimentos próprios da nossa espécie.

    Eu mal posso esperar por ver os desenvolvimentos do que ficou pendente. Ainda ontem, terminando a WD, subscrevi a Disney +, que contém a Lost, que comecei a ver, e todos os clássicos de animação da Disney. Uma maravilha, portanto. Ah, antes de terminar, a Walking Dead, pelo menos em Espanha, está disponível na Netflix, que tenho, e na HBO, que também tenho, todavia, apenas até à 10ª. A 11ª, li que está na Disney +, se bem que eu a tirei da net.

15 de novembro de 2021

Pose.


   Terminámos esta noite as três temporadas de Pose, quiçá a série que mais prazer me deu ver. Até agora, o primeiro lugar pertencia irredutivelmente à Guerra dos Tronos. Neste momento, não sei se a primazia se mantém. As duas primeira temporadas, vimo-las pela Netflix, e a última, descobrimos que não está disponível na HBO Espanha, ainda que na portuguesa, sim, conste. Não houve outro remédio que sacá-la da internet.

   A Pose conjuga elementos que a tornam na minha série preferida: desde logo, é ambientada sobretudo nos 80, com todo o glamour e os excessos da época; depois, aborda um universo em que me revejo: gente diferente, “fora da caixa”, que se marimba para as convenções sociais estabelecidas e leva a vida à sua maneira, encarando-a de frente. Há ainda a epidemia de HIV, um período que me aguça a curiosidade pelo impacto que teve numa comunidade já bastante afectada pelo preconceito e disfuncionalidade. 

  Uma palavra ainda ao desempenho dos actores. Falamos de transexuais e homossexuais fora do ecrã, gente que conhece a dor, o abandono e a humilhação, e talvez por isso lhes tenha sido tão fácil recriar aquele universo complexo, de relações familiares frágeis, mas que, simultaneamente, consegue ser uma fortaleza de união e entreajuda com quem partilha das mesmas experiências e vivências.

    A Pose é daquelas séries que vão deixar saudades. Muitas.





30 de março de 2021

The Handmaid’s Tale.

 

   Conforme prometido, vou-lhes falar um pouco da série que terminámos há umas semanas, A Serva em português, que em castelhano ficou El Cuento de la Criada. Não se admirem se eu utilizar alguns vocábulos em castelhano, que seguramente na tradução portuguesa ficaram diferentes. 

    Antes de começar, e de forma a concretizar o que referi no parágrafo anterior, nós vemos as séries em castelhano, dobradas em castelhano, que o meu marido é espanhol, e, como todos os espanhóis, ou quase, tem ali uma coisa com os anglo-saxónicos, uma antipatia, que se estende ao idioma. Portanto, nada de língua inglesa nesta casa. A mim até dá jeito, que assim melhoro o meu castelhano.

    The Handmaid’s Tale é uma série passada num futuro distópico. Nos EUA, que passam por um golpe de estado que assassina o presidente e encerra as instituições democráticas, uma seita fanática religiosa toma o poder. Implementa uma sociedade de índole totalitária na qual as pessoas são divididas em castas (as mulheres, refira-se de passagem). Uma sociedade cristã, que, no entanto, me parece detestar as religiões tradicionais. Vemos, a determinado momento, uma igreja completamente destruída. O poder político faz-se representar por um comité onde se reúnem os comandantes que lideraram o golpe. São eles os únicos que detêm todos os direitos civis. As mulheres, inclusive aquelas que melhor estão posicionadas, as esposas, não podem frequentar o ensino. Ler, por exemplo, acarreta-lhes a perda da mão. Existem, além das esposas, que são as mulheres dos comandantes, inférteis, as tías, incumbidas de “educar” as criadas, e na base da pirâmide social estão as martas, que são meras empregadas domésticas, e as criadas, por fim, mulheres férteis que são escravizadas sexualmente, obrigadas a participar num tenebroso rito sexual conhecido por Cerimónia. São compulsivamente obrigadas a ter sexo com os comandantes, engravidando e parindo. Nesse futuro não mui longínquo, há uma crise de natalidade que ameaça a sobrevivência da espécie humana.

   É uma produção excelente, com actuações brilhantes, sobretudo da actriz principal, e considerações sobre a série em si à parte, o que mais me assustou é saber que não estamos imunes a que algo assim nos aconteça. Quem diz nos EUA, transformada numa República de Gilead, diz aqui na Europa. Por lá, como se calcula, os homossexuais são exterminados, considerados traidores ao género. As execuções, sumárias ou após julgamentos sem quaisquer garantias de que o réu possa exercer uma defesa livre, são comuns. As ruas são vigiadas vinte e quatro sobre vinte e quatro horas pelo exército, e há, evidentemente, um organismo de repressão, uma secreta, os Ollos (no castelhano).

  Imaginamo-nos a viver assim, inteiramente subjugados a um Estado totalitário, aniquilados enquanto pessoas, indivíduos que se concretizam na livre expressão da sua identidade? A primeira, talvez única, talvez mais importante ilação que terei, é a de que a democracia, embora adquirida, não está garantida. Recua ou avança conforme o permitamos. A crise da COVID-19 veio-o demonstrar, embora por motivos que nos superam. Pode haver limitações à nossa liberdade; as que vivemos, dentro do quadro constitucional. Reagimos, numa primeira etapa, com compreensão, colaborativos, porém, rapidamente houve quem o considerasse uma intromissão excessiva. Não estamos acostumados a viver condicionados. De certo modo, estas restrições vieram despertar-nos para uma realidade desconhecida, e é benéfico por aí. Quanto mais atentos estivermos, maiores dificuldades enfrentarão, se se proporcionar, esperemos que não, para nos submeter a regimes tirânicos. 

4 de março de 2021

La Casa de Papel.

 

   La Casa de Papel é uma série espanhola que terminámos recentemente. Mundialmente conhecida, tornou-se numa das produções mais vistas da Netflix, e nós não escapámos à curiosidade que gerou. Dividida em quatro temporadas, conta-nos as peripécias de um grupo de criminosos, uma quadrilha, que se dedica a assaltar a Fábrica da Moeda, num primeiro momento, e o Banco de Espanha, num segundo. Sucede que a trama está concebida não para que os detestemos e apoiemos a polícia, que tenta pôr cobro à situação, senão para que nos solidarizemos com os bandidos e, a determinado momento, sintamos afeição por eles.

   O argumento tem interesse e foi, até meados da terceira temporada, posto em prática com eficácia, no entanto, a certa altura senti -sentimos- que se perde o norte, que falha a inspiração e que o autor começa a forçar a estória. E digo sentimos porque foi uma sensação comum ao meu marido e a outras pessoas com quem a comentei. A série não está dada por terminada e, ao que parece, segundo li, terá pelo menos mais uma temporada, a que assistiremos, claro. Outro factor que me prendeu foi a dinâmica nas sequências e a ausência de sangue, pelo menos do que se esperaria tratando-se de uma situação limite, de profundo desgaste emocional e físico, entre sequestradores, reféns e polícia. Há-o, claro, mas não é uma série violenta ou que faça o apanágio da violência. Aliás, um dos princípios do professor e dos seus alunos, chamemos-lhes assim, era o de se evitar ao máximo o derramamento de sangue.

   Quem sai mal na foto, muito mal, é a polícia espanhola e as instituições do Estado. Sendo ficção, não sei até que ponto haverá um aproveitamento da tensão permanente entre cidadãos e forças de segurança, sobretudo devido aos conflitos com os separatistas e a polícia na Catalunha, que são recorrentes e amplamente comentados nas redes sociais e na imprensa.

   Terminando-a, começámos a ver El cuento de la criada (A Serva, em português, The Handmaid's Tale, no original em inglês), uma estória perturbadora. Dar-lhes-ei conta dela mais à frente.

5 de fevereiro de 2021

Guerra dos Tronos.

 

    Não há muitas actividades para desenvolver no rural galego, ainda menos em contexto de pandemia. Quando morava em Lisboa, ia frequentemente ao cinema, esporadicamente ao teatro, assiduamente a museus, exposições e palestras. Aqui, não há nada disso. As cidades mais próximas distam 70 e 30 km, num e noutro sentido.

   Já nos meus derradeiros dias em Portugal, mas sobretudo aqui, comecei a ver séries. Há umas semanas, começámos a ver Guerra dos Tronos, a épica produção do canal americano HBO que tanto sucesso fez ao redor do planeta. Desde logo, estranhei, uma vez que não gosto especialmente do género fantasia. E não é que a série é realmente boa? Tem fantasia, tem-na, mas eles fizeram aquilo de uma forma que a mim, particularmente, caiu bem. Provavelmente porque mistura história ficcionada, mitologia, intrigas palacianas, conflitos, religião. Vamos terminar hoje a sexta temporada e, assim espero, iniciar a sétima e penúltima.

    Sem contar muito, que quem saber vê, Guerra dos Tronos passa-se algures no início da nossa era, num continente ficcionado chamado Poniente (ou Westeros), dividido entre várias casas senhoriais que dominam vastas áreas feudais (os Sete Reinos) sob o ceptro da família Lannister, que vive em Desembarco do Rei. É precisamente nos domínios da coroa que está o Trono de Ferro. A série centra-se no assédio de várias das casas nobiliárquicas ao trono. 

    A violência é transversal a todas as temporadas, o que se compreende tendo em conta que o autor se inspirou claramente na Idade Média europeia, que não foi exactamente uma época de tolerância. A religião não existe como a conhecemos, ainda que George R. R. Martin -o autor da saga literária que deu origem à versão televisionada- tenha introduzido elementos do cristianismo e do paganismo. A fé predominante em Westeros consiste na adoração a sete deuses. Há personagens, entretanto, que professam outras crenças.


   Pressinto que Guerra dos Tronos tenha estabelecido um novo interesse em mim, ou pelo menos esbatido o desprezo pelo género fantasia (que não era mais tão inflexível desde American Horror Story). Derrubou alguns preconceitos que cultivava. Nem toda a fantasia é infantil. Nem toda a fantasia é um sem-sentido total. A conjugação de vários elementos, medievo e fantasia, religião e paganismo, tolerância e extremismo, resultou numa produção fantástica, muitíssimo bem dirigida e realizada, excepcionalmente caracterizada e interpretada.

5 de novembro de 2020

American Horror Story.

 

   Comecei, sensivelmente há mês e meio, a acompanhar a série norte-americana American Horror Story. É bem verdade que já tem uns anos, e não a conhecia. Nunca fui de acompanhar séries. Dado que agora vivo no interior da Galiza, na falta de cinemas e teatros restam-me a televisão e as séries através dos canais de streaming.

    Devoro-a diariamente. É viciante. Aqui, é transmitida através da Amazon, que subscrevi, e parece que este ano ou no ano vindouro começarão a gravar e a emitir a nona temporada, imagine-se. Eu vou na quarta. A cada uma que encerro, reconheço ser a melhor. O meu marido dissera-me que a segunda e a terceira temporadas, sobretudo a segunda, eram as suas favoritas. De momento, a quarta vai sendo a minha eleita.

    Em American Horror Story, não há um seguimento, ou seja, não há uma continuidade lógica entre as temporadas. Cada temporada traz-nos uma estória nova. Os actores é que costumam ser os mesmos, com poucas mudanças. Revezam-se entre temporadas. Dentre eles, eu destacaria a inenarrável Jessica Lange, que em cada temporada interpreta sempre uma mulher fascinante, sensual, arrebatadora. Já sei que a sua participação ficará por aqui. Espero que tenham encontrado uma substituta à altura para as temporadas seguintes.

    Tal como o nome indica, horror story, é uma série de terror, entretanto, que não se espere o clássico terror que costumamos ver no cinema. American Horror Story vai da fantasia ao humor, ao drama. Estará aí, quem sabe, a fórmula do seu sucesso. Cada temporada é acompanhada por milhões de espectadores pelo globo. Eu, que detestava ficção, como o reafirmei vezes sem conta, rendi-me por completo.

      Está recomendadíssima.

27 de agosto de 2019

Chernobyl.


   De volta a Lisboa. Antes de ter partido para férias, andei a acompanhar uma série no canal de streaming HBO, que subscrevera dias antes. Chernobyl. Devem ter ouvido falar. Pois então, é uma mini-série de cinco episódios que relata os trágicos acontecimentos do dia 26 de Abril de 1986 na central nuclear de Chernobyl, naquele que ficou conhecido como o pior acidente nuclear da História. A zona de exclusão, que hoje ascende a várias centenas de quilómetros, segundo os especialistas, só será habitável dentro de 900 anos, quando a radioactividade permitir a ocupação humana. No seguimento do desastre, morreram dezenas de pessoas expostas a níveis elevadíssimos de radiação, sucumbindo à síndrome aguda. Pelos anos, vários milhares pereceram de cancro devido à acção prolongada e letal de doses de radiação no organismo. Milhares de crianças nasceram com malformações. Mais tarde, veio-se a descobrir que o acidente se deu por erro humano, numa conjugação de falhas na segurança dos reactores com testes mal efectuados.

   Deixam-nos com vontade de a devorar num serão. A caracterização está excelente. Vemos os terríveis efeitos da radiação no corpo humano, o sofrimento daqueles homens, não só dos trabalhadores da central como também dos bombeiros que acudiram ao incêndio que se seguiu à explosão. Provavelmente, nem eles teriam noção do perigo a que se expunham, tal o voluntarismo em fazer cessar tudo aquilo, todo aquele cenário dantesco. A radioactividade produzia um halo luminoso no céu de Pripyat. Uma matéria incolor e inodora é tão destruidora.




   Embora o foco incida sobre o acidente, os trabalhadores e os funcionários soviéticos e os quadros do regime, nas suas horas, dias e meses seguintes, há um núcleo amoroso, numa tentativa de humanizar a tragédia. O que ela representou para as pessoas comuns, que lidaram, num momento inicial, até às evacuações, com absoluta naturalidade. A radiação não era perceptível. Há uma cena na qual vários habitantes se juntam para assistir aos vapores emanados pela central engolida nas labaredas e aos halos luminosos desde uma pequena ponte, ponte essa que ficaria conhecida por ponte da morte. Nenhum sobreviveu.

   A sonorização complementa um quadro de horror. Os medidores de radiação produzem um zunido que nos faz sentir isolados no meio de um veneno que não se sente. O mérito da série é exactamente esse: a recriação, o mais fidedigna possível, do que terá sido Chernobyl para os seus intervenientes. É uma quase ficção científica sem o ser. Aconteceu realmente, ainda que nos pareça ter sido impossível. A luta contra um inimigo que não se vê e nem se cheira, e que previamente já levou a melhor.

  A URSS começou por negar o acidente. Mais tarde, assumi-lo-ia. Há historiadores que aventam Chernobyl como um dos factores que levaram ao colapso do estado soviético, em finais de 1991. Chernobyl, e Chernobyl, em itálico, revelaram ao mundo fragilidades de uma superpotência que já não o era tanto, que se esforçava ingloriamente para competir com os americanos. Que dispunha de material ultrapassado e inoperante. Entre personagens reais e algumas fictícias, e a fronteira entre a ficção e a realidade não é clara, o HBO tem, aqui, uma grande aposta, que certamente reúne as condições para atrair novos subscritores. A mim, foi precisamente Chernobyl que me levou a aderir. Veremos se as séries seguintes lograrão fazer-me ficar.