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23 de dezembro de 2023

Feliz Natal!


  Quero desejar-lhes um Feliz Natal, a todos os que me acompanham aqui pelo blogue. Este ano enviei um e-mail a uma pessoa que durante anos esteve muito activa na blogosfera, e com quem me relacionei. Não guardo boas memórias, é certo. Era uma pessoa intriguista, que nem sempre agiu correctamente comigo, todavia, nesta época há que pôr as diferenças de lado e procurar reconciliar-nos com o passado. Pelo menos isso tentei.

   Uma vez mais, umas Santas Festas. Que passem esta quadra tão bonita na companhia dos que lhes são mais queridos. Em jeito comemorativo, deixo-lhes uma foto do meu presépio. Feliz Natal!


A Sagrada Família

15 de dezembro de 2023

Tempo de Natal.


   Gosto muito do Natal. Com todos os infortúnios, cheguei a julgar que perderia o encanto. Tal não sucedeu.
   Este ano, mais uma vez, decorei a casa ao meu gosto. Além da árvore, naturalmente, cada canto tem um detalhinho. Comprei um presépio através do El Corte Inglés. Foi caro, mas é bonito, com todas as figuras, inclusive com umas luzes que simulam fogo. Acresceram aos tradicionais enfeites, aqueles que comprámos em Londres. Deixo-lhes algumas fotos.











24 de dezembro de 2022

Feliz Natal.


   Há algum tempo que não venho aqui. O blogue, confesso, já não me é útil. Ainda me lembro dele, de outra forma não estaria aqui, mas não é o que foi durante 14 anos. É bem provável que nos tempos vindouros equacione se o mantenho ou não. Enfim, esses balanços ficarão para o Ano Novo. 

    No Natal mais triste da minha vida, estou a tentar ir buscar forças onde não as tenho. Espero que vocês o passem melhor que eu, com a família ou quem quiserem. A família são aqueles que escolhemos para ter ao nosso lado.

    Deixo-lhes uma foto da minha estadia de ontem em Vigo, quiçá a cidade mais natalícia da Europa, e os votos de um Feliz Natal.



24 de dezembro de 2021

Feliz Natal!


  Os leitores e seguidores extremamente atentos -que não os há- teriam reparado que, este ano, não escrevi uma carta ao menino Jesus. Creio que me afastei definitivamente de deuses. Em todo o caso, se o tivesse feito, ter-lhe-ia apenas a agradecer. Nada pediria, afinal, o que pode querer uma pessoa que tem tudo? Perdoem-me a sinceridade. A vida, por fim, parece que me recompensou de tantos anos maus. Saúde, vou tendo; tenho o suficiente para viajar, para manter a minha casa ao meu gosto e comprar tudo o que necessito, e uma pessoa, o M., que me quer tanto. Que todos pudessem ter o que tenho!

   Dentro de uns dias, se tudo correr bem, dar-lhes-ei conta da nossa viagem de Natal a Leão, uma cidade que me encantou. Por ora, desejo-lhes um Feliz Natal, creiam ou não em deuses. O Natal é quem gostamos, é luz, é brilho, é música, é gastronomia. É tudo o que queiramos!


O nosso presépio


19 de dezembro de 2021

La Navidad en Vigo.


   Creo que lo que distingue a Vigo del resto de las ciudades españolas, y no solamente del Estado, es que Vigo se transforma con la Navidad. Toda la ciudad vive las fiestas como si fueran el centro de todo. Vigo entera está decorada, todas sus calles, llenas de gente de todas partes. Muchos portugueses también. Su alcalde sabe que hay una fuente de ingresos allí, y que pronto recupera los gastos con el mantenimiento de todo aquello. La ciudad parece un parque gigante para todas las edades.

    No hay comparación posible con Lisboa, que aunque tiene espíritu navideño, no lo vive a plenitud. Su noria, la de Lisboa, es mucho más pequeña y lenta. Nada que ver. De verdad, disfruté muchísimo pasar la noche en Vigo. Yo soy un chico de la gran ciudad, a diferencia de M., un chico del campo. Poco después de que llegamos, M. ya se sentía aburrido por tanta confusión.

    Como me dijo un amigo, cualquier ciudad española promedio es más cosmopolita y mejor equipada con bienes y servicios que cualquiera de las ciudades promedio portuguesas, y Vigo ni siquiera se encuentra entre las diez ciudades más grandes de España. En mi opinión, más cosmopolita que Oporto. Eso sí, la personalidad de los españoles, a los que les gusta las fiestas y salir, ayuda a cambiar la percepción del movimiento -de la vida- en una ciudad.

     Fue un encanto. ¡Una pasada! Les dejo unas fotos.


La noria gigante, la principal atracción de la ciudad



Una de sus preciosas calles decoradas de Navidad


La bola, también gigante


Todas las fotos son mías, y su uso se dará bajo autorización.

16 de dezembro de 2021

Enfim, é Natal!


   Não sendo crente, adoro o Natal pelas luzes, as decorações, as canções natalícias -dos velhos clássicos aos hits mais recentes- e o espírito que se instala, seja ele de solidariedade ou mero consumismo. Dirão os cristãos que é hipocrisia, esquecendo-se eles de que tomaram uma festividade que não era sua, pagã, assimilando-a e convertendo-a na mais importante e simbólica festa do Cristianismo. De hipócritas e loucos, todos temos um pouco (ou muito).

   Pelo contrário, nunca estive rodeado de pessoas que partilhassem esta minha afición pelo Natal. Os meus pais rendiam-se ao meu entusiasmo, e no presente o mesmo ocorre com o meu marido, isto é, sou eu quem decora a casa, quem se preocupa com o mais ínfimo dos pormenores. E vivo-o intensamente. No ano passado, o primeiro em Espanha e no novo apartamento, tive de comprar tudo, da comum árvore ao prato de sobremesa. Natalício, claro.

   Estamos a dias da nossa viagem a Leão, aproveitando umas miniférias que o M., a custo, conseguiu. Antes disso, vamos a Vigo ver as decorações navideñas, como aqui lhes chamam, que são das melhores do mundo. Ouvi por aí que Vigo compete com Nova Iorque. Não sei se será verdade. O que posso garantir é que o seu alcalde iniciou a quadra dizendo que Vigo inaugurava assim os festejos de Natal em todo mundo. Ao menos eles acreditam nisso. Deixo-lhes uma foto da minha árvore.




24 de dezembro de 2020

Merry Christmas.

 

   Uma breve passagem para desejar-lhes um feliz e santo Natal. Imagino que para muitos não seja uma quadra igual às anteriores, em virtude de estarmos ainda em meio de uma pandemia. Ainda assim, podemos sempre encontrar a força de que necessitamos no exemplo de Nosso Senhor: na sua companhia, nunca estamos sós. Ele é uma muralha forte e um porto seguro, sempre.

      Fiquem na sua paz. 




19 de dezembro de 2020

It will be the best Christmas night ever.

 

   Neste momento que lhes escrevo, do meu iPad e desde o sofá da minha sala, o cão restafela-se ao meu lado. Observo a árvore de Natal e toda a decoração do espaço, a que se junta a das restantes divisões. Caramba, este Natal esmerei-me. Gastámos imenso dinheiro em adornos e no serviço de Natal, um para a Consoada e outro para o Dia de Natal. Louças distintas para dias distintos. Será, tudo o indica, a melhor quadra de sempre. Já o está a ser, em rigor. Com brilho, requinte e um toque de doce meninice e fantasia.

   Os doces, fá-los-emos nós. Já decidi os que iremos fazer (e comer). É bem provável que, depois, lhes passe fotos do resultado final. A priori, não inovaremos muito, excepto num doce tradicional galego, chamado bandullo. No demais, serão doces portugueses. Quanto às refeições, também decidi inovar. Nem tanto no Dia de Natal, com o tradicional anho, mas na véspera. Sim, comeremos bacalhau. Não o bacalhau com couves, não. Irei confeccionar um bacalhau mais elaborado, digamos assim, que mo merece o meu marido, a quadra e inclusive a envolvência. De que adianta decorar-se a casa a rigor, fazer os doces em vez de os comprar para depois apresentar-se um bacalhau deslavado com couves e batatas? 


  As luzes cintilam. O seu reflexo brilha nos papéis de embrulho dos vários presentes dispostos harmoniosamente ao pé da árvore. O cão olha para elas com indiferença, e eu orgulho-me de manter bem vivo o espírito de Natal em mim.


9 de dezembro de 2020

Snow and Christmas time.



    Na sexta-feira, pela primeira vez, vi neve. Imagino que para grande parte de vocês seja algo natural, contudo, para mim, não o era. Natural de Lisboa, não se proporcionara visitar a Serra da Estrela ou qualquer outra localidade portuguesa com altitude e frio suficientes para nevar. Até há dois dias, e foi mágico. Simultaneamente, creio que jamais havia sentido temperaturas inferiores a 0º C. Como vivo na montanha, a neve aqui é comum na estação fria.

  Caminhar sobre a neve, senti-la debaixo dos pés. Tocar-lhe. Não a necessitamos para ter uma boa quadra festiva, mas é inegável que torna tudo ainda mais especial.

   No dia 29, dei início às festas. Montei a árvore, a mais alta de sempre, e decorei a casa. Este ano, gastámos, eu e o meu marido, uma soma considerável em iluminação e adornos. Adquirimos cada artigo através das lojas oficiais da ZARA HOME e do El Corte Inglés. Dispõem de produtos originais, que realmente enchem a vista. Deixo-lhes algumas fotos, da minha moradia e da sala de estar.













27 de novembro de 2020

Árvore de Natal, sim. Quando montar?

 

   A árvore de Natal já se tornou um símbolo indispensável entre aqueles que celebram o Natal na sua vertente mais festiva. Eu sou apologista das luzes, enfeites e adornos. O ser humano é atraído pelo belo, pela estética. Sendo o Natal a época em que os cristãos assinalam o nascimento da sua principal figura, Jesus Cristo, naturalmente fazem-no festejando. A decoração de Natal é uma expressão de júbilo pela vinda do Messias. Na Páscoa, se pensarmos bem, nada se faz. É que a Páscoa é a antítese do Natal.

  Fixada a árvore como elemento dos nossos lares, impõe-se a pergunta: quando montá-la. E é aí que surgem os primeiros equívocos. Não podemos dizer que haja uma data oficial para se proceder à iluminação das casas, mas há, isso sim, algumas que são de atender. O que lhes quero dizer é que, da mesma forma que temos os Reis como marco do fim das festas, tirar as caixas de enfeites do sótão não deve ser feito de forma arbitrária.

   Há, então, duas datas que dividem os cristãos: a primeira delas é o Primeiro Domingo do Advento (que este ano calha a 29 de Novembro). O Domingo do Advento assinala o primeiro de quatro domingos antes do Natal, e é uma data que convida à introspecção e à vigília, preparando-se os cristãos para o nascimento de Jesus. O primeiro domingo do advento é ainda o primeiro período do ano litúrgico. Em suma, os cristãos são convidados a orar, a entrar numa fase de maior contenção e recolhimento. Será o início do período santo.

   A segunda data é o dia 8 de Dezembro, Dia da Imaculada Conceição, estabelecido o dogma de que a Virgem Maria nasceu sem ter sido tocada pelo pecado original. Em virtude de ser feriado, este dia tem vindo a merecer mais destaque do que o primeiro domingo do advento, que cai no esquecimento da generalidade dos fiéis.

   Sem prejuízo de ser um dia solene para os católicos, não vejo uma correspondência directa entre o Natal e o Dia da Imaculada Conceição. Fará mais sentido, então, quanto a mim, tomar em consideração simbólica os quatro domingos que antecedem o Natal. Há ainda outro motivo a acrescer: o dogma da Imaculada Conceição não encontra acolhimento entre ortodoxos e protestantes, ou seja, não é uma data consensual; os quatro domingos não podem ser ignorados.

    Há uma terceira data, o 1 de Dezembro, meramente por ser o primeiro dia do mês, e ainda uma quarta: o terceiro domingo do Advento (este ano a 13), quando, regra geral, se recorda a proximidade da remissão dos pecados pela vinda do Salvador e se monta o presépio. Não devemos ignorar ainda as tradições de cada país: em Portugal e em Espanha, para citar estes dois casos, a árvore de Natal é montada no dia 8.

   Da minha parte, sempre montei a árvore no dia 8 de Dezembro. Entretanto, este ano é provável que o faça no Primeiro Domingo do Advento, por três principais motivos: alguma impaciência, necessidade de ter algo que me reporte ao Natal (que onde moro ainda nada está decorado) e a lógica que me parece existir então no primeiro domingo do advento. Algo é certo: tomemos em consideração uma ou outra data, não o devemos fazer de forma arbitrária. Se há uma tradição, e a decoração nela se inclui, é para se cumprir. Tudo o mais são caprichos.

    A propósito, e vocês, quando montam a sua árvore?

23 de dezembro de 2019

Concerto de Natal - Orquestra Clássica Metropolitana no São Luiz e As Grandes Canções Natalícias Clássicas e do Cinema.


    Esta quadra foi profícua em concertos de Natal. A juntar-se aos três a que havia ido, Concerto de Fim de Ano, AmeriChristmas e Concerto de Homenagem a Michel Corboz, no dia 18 estive no Teatro Municipal São Luiz para o Concerto de Natal - Orquestra Metropolitana e, mais recentemente, no dia 21, estive no Convento dos Cardaes para As Grandes Canções Natalícias Clássicas e do Cinema.

   Dois espectáculos diferentes, mas que se complementaram: o primeiro, de música clássica; o segundo, de música natalícia erudita e popular. Dos cinco, estes foram aqueles que se debruçaram mais sobre o Natal, que era exactamente o que queria. O AmeriChristmas causou-me alguma decepção.


    A Orquestra Metropolitana revisitou a música que o compositor russo Tchaikovski estreou no Teatro Bolshoi, em 1977, o inesquecível Lago dos Cisnes. Antes disso, desfrutámos da espiritualidade de Mozart, num primeiro momento com a abertura orquestral de ópera que o compositor de Salzburgo ofertou à cidade de Viena, em 1782. De seguida, a flautista Janete Santos teve solos que fizeram render qualquer um, evocando A Flauta Mágica, de Mozart também.



   Lá fora, a chuva prenunciava uma quinta-feira difícil, mas dentro do São Luiz respirava-se boa música. Por curiosidade, fiquei num camarote individual. Deixo-lhes algumas fotos e um registo em vídeo.




   No sábado, já refeitos da passagem da depressão Elsa, que provocou o caos em Portugal Continental, sobretudo, fui ali para os lados do Príncipe Real, no Convento dos Cardaes, ao As Grandes Canções Natalícias Clássicas e do Cinema, que contou com a participação do barítono Pedro Miguel Nunes e do tenor Diogo Tomás, acompanhados ao piano por Daniel Sanches. O pequeno concerto, intimista, teve lugar na igreja do convento, ricamente decorada. Um espaço lindíssimo que os convido a visitar e conhecer. De Adeste Fideles, cuja autoria até se atribuiu ao nosso Dom João IV, passando por O Holy Night, cantou-se ainda Judy Garland, Nat King Cole e Barbra Streisand. Uma saudável conjugação dos clássicos de sempre, seja do cinema, seja das velhas composições que nos acompanham há séculos.



     Um concerto maravilhoso. Terá sido, com o do São Luiz, aquele que mais me preencheu. Deixo-lhes algumas fotos.




  E vocês, estiveram nalgum concerto de Natal?

17 de dezembro de 2019

AmeriChristmas.


  No sábado, estive então presente no concerto de Natal organizado pela Universidade de Lisboa, na Aula Magna. Antes disso, pude passear um pouco por Lisboa, uma vez mais, observando as decorações natalícias. Andei novamente pela Avenida da Liberdade e Chiado. Nunca me canso.

  O concerto contou com a actuação da Orquestra Académica da Universidade de Lisboa, e tanto talento têm. Se repararem, o nome do evento tem um caricato trocadilho: AmeriChristmas, ou seja, a junção de America mais o vocábulo Christmas, que em inglês significa Natal. Tudo unido, soa-nos à felicitação Merry Christmas, ou Feliz Natal, no nosso idioma.




   Neste concerto, privilegiaram-se obras de grandes compositores do continente americano, todo ele, incluindo o Brasil. Um pouco diferente da oferta dos anos anteriores. Não se ouviu qualquer música natalícia. Interpretaram e tocaram A. Copland, L. Bernstein, S. Barber, A Márquez, H. Villa-Lobos, Tom Jobim e G. Gershwin. Um programa ambicioso que começou pelas 22h e se prolongou até perto da meia-noite. Houve coreografias em algumas obras, que estiveram a cargo da Faculdade de Motricidade Humana da UL. Gostei particularmente do célebre Adagio de Barber e de Chega de Saudade, de Tom Jobim. Registos diferentes.

  Devo dizer que estranhei. Gosto muito das composições de Natal. Estranhei e depois entranhei, como costumamos dizer.

    Deixo-lhes algumas fotos e um registo audiovisual que captei já a pensar nesta publicação.



     

3 de dezembro de 2019

Lisboa abraça o Natal.


   Ontem ao final da tarde, fui até ao centro da cidade ver a iluminação de Natal. Sabem que gosto imenso da quadra, pelo brilho, pelo espírito, pela doçaria. É algo meio infantil da minha parte, eu sei, e há dias comentava já-não-sei-com-quem: os reveses ainda não me tiraram o gosto pelo Natal.

  Desci a Avenida Almirante Reis em direcção à Praça da Figueira. Segui caminho pela Rua do Carmo, Almeida Garret e cheguei à Praça de Luís de Camões. Na sexta, fiz outro percurso, começando no Marquês, Avenida da Liberdade, Rossio e Terreiro do Paço.


Martim Moniz


  A minha primeira impressão, na sexta, não foi das melhores. Exceptuando a árvore gigante do Terreiro do Paço que tem sempre graça, embora seja muito igual às de anos anteriores, a Avenida da Liberdade está menos brilhante. No ano passado, se bem se recordam, foi decorada com um género de luzes que pendiam dos ramos. Luzes brancas. Este ano, tem umas bolas douradas e prateadas. Está escura. O Rossio está exactamente igual, com o Teatro Dona Maria II imaculadamente decorado, mas a árvore é igual à de 2018. 

Praça de Luís de Camões


   O passeio de ontem salvou um pouco a imagem que já tinha formado sobre os esforços do executivo de Medina na iluminação de Natal (ele que promete mais um sem-número de obras públicas para a requalificação da zona ribeirinha, quiçá tendo em vista esconder os verdadeiros problemas da cidade: gentrificação, especulação imobiliária ao nível das principais metrópoles do planeta, um custo de vida insuportável, caos nos transportes públicos e uma malha urbana devoluta e, em muitos casos, em risco de colapso). 
  A Almirante Reis está melhor do que a Avenida da Liberdade. A Praça do Chile tem uns ornamentos engraçados nas árvores. Não subindo a Morais Soares, deu para ver que está interessante, para compensar a penumbra na Praça da Figueira. Contudo, do que gostei mais foi da bola gigante na Praça de Luís de Camões. De enormes proporções, tem duas entradas para que possamos aceder ao seu interior, no mesmo esquema aplicado à árvore.


Terreiro do Paço


    Calcorrear Lisboa para apreciar as suas luzes de Natal, ao som de clássicos musicais natalícios, vem sendo um costume meu. Deixo-lhes algumas fotos por mim captadas.

18 de janeiro de 2019

Uma Noite de Natal (concerto de Gisela João).


   À data, não lhes falei de um concerto a que fui, no dia 21 de Dezembro, no CCB. Foi o segundo dos meus concertos de Natal, sendo o primeiro na Aula Magna, e desse falei-lhes aqui. Temi, de certo modo, voltar a falar do Natal, e em Janeiro, porque é um tema meio extemporâneo, mas, tratando-se do meu primeiro concerto no CCB e de alguma desilusão, porque não fazê-lo?

  Eu adoro o Natal, já se sabe, e queria realmente entranhar-me no espírito da época. Pesquisei por concertos de Natal e soube deste, da Gisela João; melhor dizendo, de uma verdadeira residência, porque ela esteve três dias por lá.


   Foi um dia giro. Estive no meu pai e na minha avó. Depois, fui a Belém, passeei, tirei fotos, comprei um livro do Kafka, até que chegou a hora do concerto. Desde logo, e uma vez que comprara os bilhetes pela internet, escolhi mal o lugar. Fiquei numa lateral, com péssima visibilidade. Muito desconfortável. O bilhete não deixou de custar quase duas notas de dez. Não foi tão barato assim - não era dos mais baratos, nem de longe - para tamanho desconforto. Bom, mas isto é como tudo: queria melhor, comprava os mais caros. Todavia, não se justifica colocarem uns assentos daqueles. Eram cadeiras. O espaço dava para quatro delas. Fiquei espremido, literalmente, a um canto. Mal nos conseguíamos mexer, esticar as pernas, respirar!


   Em relação ao concerto em si: não gostei. Nunca tinha ouvido a Gisela João ao vivo. Ouvi-a um pouco na televisão, já interpretando as canções que levaria ao centro, e gostei bastante, a ponto de me decidir a ir. Ao vivo, é tudo diferente. Não gostei sequer da setlist. Esperava umas músicas mais animadas, com mais brilho. O palco tinha uma decoração escura, as canções escolhidas eram deprimentes - há outro cançonetismo americano, de Natal, com mais interesse - e ela realmente fala demasiado. Quer ser tão próxima das pessoas que se torna mais informal do que se pretendia. O público comprou os seus bilhetes. Queria música, e boa, e não tagarelice. Além de que não senti esmero, brilho, dedicação, na sua prestação. Esteve ali, cantou umas coisas. Tão-pouco tem voz para aquilo. Uma desilusão.

   Valeu pelo passeio e pelo livro. E ainda reencontrei uma professora minha, da faculdade, na livraria Bertrand do CCB.

23 de dezembro de 2018

Jantar de Natal - Lisboa 2018


  Comecemos pelo Jantar de Natal, o evento por que todos esperávamos. O encontro havia sido combinado para 19h:20m. Fui o primeiro a chegar. Aos poucos e poucos, foram-se juntando os demais convivas, um por um, ao local acordado: a Cervejaria Portugália, na Almirante Reis, a clássica.

   Tivemos uma noite com céu limpo, não excessivamente fria, sem aguaceiros. Não poderia ser melhor.



    Veio uma pessoa que ninguém conhecia, nem eu. Este jantar teve, portanto, ao contrário de outros, esse factor surpresa. Uma pessoa que animou a mesa com os seus pontos de vista, que colidiram com outros, apimentando-se o convívio. Foi, talvez, o jantar mais dinâmico, com conversas soltas. Tratou-se vários assuntos, abrangentes, e ninguém se ficou apenas pelas costumeiras conversas da época. A interacção entre os presentes foi o ponto alto.



    No que respeita à comida, a maioria optou pelo fantástico bife com molho à Portugália, a grande especialidade, mas rodaram gambas também. Ainda antes, devorámos as fantásticas entradas que nos disponibilizaram: recheio de sapateira, salada de polvo e, claro, as manteigas da praxe. Nunca vi tão poucos comerem tanto pão. Quatro cestas. Mais, só rogando a Deus para que os multiplicasse - bem a propósito. De sobremesa, não tenho palavras para descrever o delicioso bolo de chocolate quente acompanhado de uma bola de gelado de baunilha, no contraste quente / frio. Que maravilha!



   Após o jantar, jogámos ao tradicional Amigo Secreto. O trato tinha sido cada um trazer um presente simbólico, algo que não fosse caro para não termos uma disparidade entre o que se recebe e o que se oferece. Em todo o caso, houve quem não o cumprisse. Tive sorte, e arrecadei um livro sobre o Eça de Queiroz - felizmente, não era um livro do Eça, que considero um aborrecimento.



   Ainda que pareça um lugar-comum, foi um dos melhores jantares em que participei, e que tive a honra de organizar. O grupo era simpático, pequeno, o que permitiu que todos pudessem conversar uns com os outros. Houve inclusão. Como referi acima, foi um jantar dinâmico. Teve poucos momentos (terá tido algum?) de acalmia. Conversou-se muito, e com qualidade, o mais importante.

   Quero agradecer aos que estiveram presentes. Ano após ano, cada vez mais sinto o apelo para organizar estes jantares de confraternização. O Natal é uma época que me é mui especial. Partilhar o espírito da quadra com outras pessoas é do melhor que há. Tive um verdadeiro presente antecipado: a vossa companhia. Obrigado!

10 de dezembro de 2018

Concerto de Natal.


   Há já uns dias que não vinha ao blogue. Tenho andado assoberbado com avaliações. Tive duas, na semana passada, com um intervalo de dois dias entre cada uma. É manifestamente pouco. Quando não estou em aulas, estou a estudar. Os dias têm sido passados assim. Aguardo ansiosamente pelas férias do Natal, que serão curtas. Em Janeiro, o mais provável é que tenha exames - digo provável porque há sempre a hipótese, remota, de os dispensar.

   Como só terei uma avaliação na semana que antecede o Natal, aproveitei e fui ao concerto da Universidade de Lisboa. Um concerto com a orquestra e o coro próprios da universidade. Teve lugar na Aula Magna, e foi lindíssimo.

   Gosto de música clássica e, como é sabido, do Natal. Conjuguem-nos. O auditório estava lotado. Tinha um convite a mais. Lembrei-me e convidei um amigo. No final, jantámos e fomos observar de perto a iluminação natalícia do Chiado, que ainda não havíamos visitado. A zona d'A Brasileira está giríssima, cheia de enfeites coloridos. Um enorme Pai Natal ornamenta a Praça Luís de Camões. Não que a Câmara negligencie a iluminação, se bem que este ano se esmerou. A cidade está um encanto, que dá gosto calcorreá-la.

    Deixo-lhes algumas fotos.

O concerto foi sublime

Bem decorado, o átrio da reitoria
" Oh, Oh, Oh! "


26 de novembro de 2018

Christmas time is in the air... again.

 
  Estamos a um mês do Natal, e a cidade, Lisboa, já está a postos para o receber. No sábado passado, dia 24, com alguma chuva, as luzes natalícias acenderam-se pela primeira vez neste ano, mostrando-nos a magia dos enfeites que pelas próximas semanas irão ornamentar as principais artérias e praças da capital.

A Avenida da Liberdade, com os seus pendentes brilhantes

   Eu, claro está, interrompi o estudo e, munido de guarda-chuva, fui espreitá-las. Gostei imenso, como vem sendo habitual. Adoro o Natal, que para mim é este período que agora começa. Mais do que a véspera e o próprio dia 25, o que tem encanto é a quadra, as músicas, o espírito, os doces... Continuo a gostar infantilmente do Natal, sem ter vergonha de o assumir. Quando nos tornamos adultos, parece que, para muitos, gostar do Natal se torna ridículo ou despropositado. De todo, quanto a mim. Ontem mesmo, domingo, fui comprar uma nova árvore de Natal, que a que tinha, de quase nove anos, atingiu o limite. Esta é surpreendentemente alta. Tem 2,10 cm. Não vejo a hora de a montar. Costumo fazê-lo no dia 8 de Dezembro, que, como sabem, é o dia consagrado à Imaculada Conceição de Maria, cuja festa litúrgica assinalamos. Diz-nos a tradição que a árvore deve ser erguida nesse dia, quedando-se até aos Reis.

A bolinha onde todos querem entrar

   E, por falar em Natal, não se esqueçam do jantar de Natal que irei organizar no dia 22 de Dezembro. Quem ainda não confirmou a presença, poderá fazê-lo até ao dia 8, relembro. Para tudo saberem, cliquem no widget que encontrarão no canto superior direito do blogue.

Encantador, o antigo Palácio dos Estaus, hoje Teatro Dona Maria II

   Deixo-vos algumas das fotos que tirei com o meu iPhone. Quem me segue por outras plataformas, terá acesso às restantes e a tantas outras que ainda quero tirar. Não explorei todas as ruas.

Laços e mais laços que iremos tirar dos embrulhos