Antes das férias, ainda fui ao cinema ver um filme de terror, o Slender Man. Não sei que descoordenação é esta que me leva a gostar de filmes que são arrasados pela crítica, ao passo que outros, aclamados, tendo a considerar lixo. Pelo menos tenho opiniões próprias. Longe de ser um filme excelente, este Slender Man, em terror, é do melhorzinho que se fez nos últimos tempos. Falo-vos a sério. A personagem enigmática, que surgiu pela internet e que ganha aqui corpo, ainda que disforme e aterrador, perturba um pouco. Vai da sensibilidade de cada um. Eu não sou facilmente impressionável (com os filmes de terror).
Sucintamente, Slender Man é um ser que se evade dos bosques e que tem como alvos crianças e adolescentes. Invocado através de um vídeo, não convém mirá-lo de frente, caso contrário persegue as suas vítimas até as enlouquecer ou aniquilar, começando por as atormentar, desde logo, com um quadro de alucinações. É neste novelo que se vê envolvido um grupo de quatro raparigas amigas.
Os filmes de terror não conseguem fugir de certos clichés: os planos de suspense, a penumbra, os pesadelos, por aí. Fora isso, num meio já bastante esgotado, creio que conseguiram criar uma atmosfera potencialmente assustadora. As interpretações, que não são nada de extraordinário, estão ao nível de um filminho de terror teenager. O final desilude, é fraco.
Irei rumar ao sul por uns dias. Estarei, como de costume, na província mais meridional de Portugal Continental. Exactamente de hoje a quinze dias, inauguro uma nova fase da minha vida. Não sei se nova será o melhor adjectivo; sê-lo-á, sim, se considerarmos os anos recentes.
See you soon,
Mark