Há dias, o Governo lançou uma campanha com um jogador de futebol internacional português e a sua namorada para combater o abstencionismo do voto dos emigrantes nas eleições presidenciais. Não seria mais fácil e útil, digo eu, mudar o sistema eleitoral, pelo menos no que diz respeito ao voto dos emigrantes? É que eu sou emigrante, e caso não saibam, nós, emigrantes, nas presidenciais não podemos votar pelo correio. Pois é. Nas legislativas, sim. Ou seja, se quisermos escolher o nosso Presidente da República, como qualquer cidadão português, temos de ir a uma representação diplomática portuguesa, aquela em que estamos recenseados. Para muitos emigrantes, podem ser centenas de quilómetros. No meu caso, são mais de 200 km. Valerá a pena? Não, claro que não. É muita hipocrisia, de facto.
Caso para dizer, consegue-se ter mais depressa nacionalidade portuguesa ou tirar uma carta de condução do que conseguir votar para o Presidente deste país. Esquerda Unida, Obrigadoooooooooooooooooooooo
ResponderEliminarAbraço amigo
Podes crer. Para dar a nacionalidade a monhés e brasucas, não é preciso nada. Para um português poder exercer o seu direito e dever cívico (votar), colocam todos os obstáculos.
EliminarPortugal é o nosso país e amamo-lo, mas deixa muito a desejar.
Um abraço.