As eleições legislativas de ontem marcaram uma viragem incontornável no panorama político português. Pela primeira vez, o CHEGA conquistou um espaço significativo no parlamento, tornando-se muito provavelmente a segunda força mais votada. As peças do jogo mudaram. Há, desde ontem, um antes e um depois; um novo actor na cena política, capaz de influenciar determinantemente políticas e decisões.
A ascensão do CHEGA não surgiu do nada. É o reflexo de uma frustração profunda e prolongada de uma parte do povo português que se sente esquecida pelas políticas do sistema tradicional. Durante anos, PS e PSD lideraram discursos que se tornaram distantes da realidade concreta: salários baixos, insegurança, serviços públicos que falham e uma sensação crescente de impunidade nas esferas do poder. A estrondosa derrota do PS e dos partidos à sua esquerda não deve ser lida como um simples “revés eleitoral”, mas sim como um sinal claro de que a paciência dos cidadãos se esgotou. Os portugueses não acompanham os discursos fúteis e muitas vezes hipócritas de partidos como o LIVRE, o PAN ou mesmo o BE. As suas bandeiras não são o foco das preocupações do cidadão comum, que está-se marimbando para a Palestina ou para a Ucrânia, ou até mesmo para as energias “verdes”. As pessoas querem trabalho, dignidade salarial, bons serviços públicos, paz e segurança.
Mas a leitura do descontentamento não pode ficar apenas pela esquerda. Também o PSD, no último governo, teve oportunidades concretas de reformar o país, e falhou. Na área da saúde, por exemplo, os problemas crónicos mantiveram-se ou agravaram-se: listas de espera intermináveis, falta de profissionais no SNS, encerramentos parciais de urgências e um sentimento de abandono nas regiões do interior. Para muitos eleitores, não há diferença entre promessas que não se cumprem à esquerda… ou à direita.
É neste vazio de respostas eficazes que o CHEGA cresce. Para muitos, surge como a única voz que fala sem rodeios, que denuncia o que está mal, e que desafia a complacência das elites partidárias. É um partido corajoso, que não teme enfrentar o que considera ser prejudicial para o país, como a imigração descontrolada, a doutrinação das nossas crianças na ideologia woke LGBT ou ainda, para citar outro exemplo, o atentado aos nossos valores cristãos e tradicionais, onde se insere a família.
O desafio está agora em saber escutar este novo eleitorado, e não com medo, mas com inteligência. E com a responsabilidade de fazer da política um espaço de soluções, e não apenas de trincheiras ideológicas.
Claro amigo, um tuga trabalha 8 horas por dia e não tem direito a nada, outros chegam e já tem carta de condução e todos os apoios e mais alguns..
ResponderEliminarOlha a quantidade de tugas que tiveram de sair de casa arrendadas e que não tem qualquer apoio, é sempre para os mesmos?!
Abraço amigo
Sinceramente não entendo o porquê de tanta coisa com os imigrantes. Dão-lhes tudo porquê? Mas o que é que essa gente traz de bom? Enfim.
EliminarUm abraço.
Por norma são funcionários públicos, que só trabalham 35 horas semanais, tem bons ordenados, sabem que nunca irão ser despedidos e tem a mania que são mais do que os outros e tem a mania que são a última bolacha do pacote, mera opinião minha
ResponderEliminarAbraço amigo
Anda por aí uma bicha que se enquadra perfeitamente nessa descrição.
EliminarTenho muitas dúvidas sobre o que isto realmente representa...
ResponderEliminarDesde logo, representa a vontade popular expressa democraticamente nas urnas. Eheh
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