Falar desta bicha tem coisas que se lhe digam. Comecemos pelo começo, como se costuma dizer: esta bicha não me suscita ódio, ou raiva. Pena, talvez, ao olhar para trás. A bicha começou a organizar jantares de bloggers, quando a bicha velha (a que sustentava um chulo do leste) deixou de organizar os ditos jantares. Esta bicha -olhem, curiosamente como a bicha velha, mas muito mais nova- achava-se a melhor: ela própria dizia que era o “blogger gay mais influente de Portugal”. Delírios. Tinha 200 seguidores, nenhum impacto social, jamais foi influencer ou teve relevância. Vivia num mundo à parte. Quando a conhecemos, percebemos o porquê dessa insegurança: é feio, usa óculos, veste-se mal. Um horror. A acrescer que de adolescente não tem nada: tinha perto de trinta anos na altura.
Bom, eu conheci a bicha num desses eventos. Chegamos ao Natal, e eu, que me relacionava cordialmente com ela, propus-lhe que me ajudasse a organizar um lanche de Natal de bloggers, uma vez que adoro a quadra. E fi-lo para ser algo divertido, a dois, e não porque precisasse da ajuda. Fi-lo, honestamente, de coração aberto. O que se passou a seguir é hilariante. Depois do lanche, a macaca foi escrever no blogue dela que a ideia houvera sido dela, que a organização fora dela, omitindo-me completamente, quando fui eu quem lhe deu a ideia de participar comigo na organização. Nem mencionou o meu nome. Reparem, isto é uma estupidez, mas é este tipo de gente que, em cargos de poder, passa a perna aos colegas se puder. Nestas mesquinhices (sujou-se por pouco) vemos como são as pessoas e o que fariam noutras situações.
Depois da polémica -porque naturalmente tudo aquilo me revoltou-, foi escrever barbaridades a meu respeito sem me mencionar. Quem não se sente não é filho de boa gente. A criatura acho que já nem anda por aí. Achava-se tão importante… Nunca o foi. Às vezes penso que Deus é justo, e portanto não foi à toa que ela dormiu dois anos no sofá da sala. (risos) Uma miserável. Aqueles jantares eram um pavor. Uma vez até levei um amigo meu, fora do mundo dos blogues, para que aquilo tivesse mais animação. Quando soube que eu ia ao festival de cinema de terror (Motel X), começou a ir também; quando soube que eu ia ao Queer Lisboa, o mesmo, escrevendo críticas sobre os filmes para me imitar. Indescritível, e ridículo. Hoje em dia, anos e anos depois, rio-me.
Não lhe desejo mal. Que ela seja feliz. Creio que não o é, a julgar pela vidinha que tinha. Olhem, beijinhos para ela, e que se porte mal (era vulgar até nos chavões).
Creio que teve uma paixoneta por ti (impressão minha) e tu eras e continuas a ser um blogue de referência, e ele sempre teve uma grande admiração por ti (mera impressão minha)
ResponderEliminarAbraço amigo
Naaa… nem eu fazia o género dela e nem ela, a bicha, fazia o meu.
EliminarEla tem uma inveja, sim. Má! Era uma bicha má!
Um abraço, amigo.