26 de abril de 2024

Não, não morri (ainda).


   Olá! Passou-se um mês desde a última vez que postei no blogue. Ando atarefado, daí a ausência. Tem sido um mês intenso. Começando pelo começo, como se costuma dizer, comecei a conduzir. Tirei umas aulas de condução, comprei um carrito (usado, para ir aprendendo) e já conduzo. Comprámos uma casa no campo, a 7 quilómetros da vila onde vivíamos, porém, pertence a outro concelho. Aqui não há nada -o que eu queria; sossego-. Não há comércio, nada. Agora tão-pouco preciso, ao ter o carro. Todos os dias vou à vila deixar o meu marido, e depois vou buscá-lo. Já moramos aqui. É uma casa bonita, de pedra, com imenso terreno, e até tem uma pequena piscina. Estava (quase) pronta a entrar a viver. Tivemos de arranjar a bomba da caldeira de gasóleo (para o aquecedor central), instalar um esquentador novo, mudar a placa de vitrocerâmica… Fora isso e mais algum detalhe de que me esqueça, estava pronta a viver. Inclusive tem móveis, bonitos e de boa qualidade. Não foi muito cara. O antigo proprietário queria desfazer-se dela, tal como eu, agora, me quero desfazer daquele maldito apartamento onde vivi no último ano e meio, quase, e onde não fui nada feliz, nada mesmo. Péssimos vizinhos, sem vistas, imenso barulho de fundo. Fui do céu ao inferno, e agora tenho a minha casinha. Posso fazer uma horta, um jardim (inclusive já tenho rosas). Estou contente, na fase das mudanças, e sabe Deus o quão eu odeio mudanças -já fiz tantas na vida, e esta, vo-lo garanto, é a última-. Daqui não saio, daqui ninguém me tira. Naturalmente, não quero mais sair daqui, mas a vida é imprevisível. Nunca sabemos o que nos espera. 

    É tudo, por enquanto. Manter-vos-ei a par.

4 comentários:

  1. Folgo saber que alterou a sua situação, e para melhor!!!!
    Quanto a mudanças, nunca diga "nunca", pois não sabemos o que nos espera na próxima curva.
    Já fiz tantas mudanças, mas tantas, que lhe perdi a conta, e de cada vez que faço uma mudança perco peso, fico tipo cadáver ambulante, dado o esforço que me é exigido de empacotar a minha vida, a irritação toma conta de mim, os nervos também, parece que tudo está contra mim e depois ... as coisas lá se recompõem e a vida continua.
    De cada vez que faço uma mudança tenho de alugar um TIR para transportar o mobiliário, e, da última vez, fui obrigado a empacotar mais de 70 caixotes, devidamente etiquetados (para saber o que estava em cada um deles), fora as dezenas de viagens de amigos que me emprestam o seu tempo e disponibilidade para transportar nos seus carros aquilo que não foi possível, ou não consegui, empacotar.
    E não estou certo se acabaram as mudanças na minha vida, não estou mesmo certo, pois estou com vontade de vender o meu apartamento em Lisboa, o que implica novo empacotamento, só que este será ainda maior.
    Por isso, não fique abalado com as mudanças, são parte da nossa vida e fazem-se quando necessárias, ainda que nos mortifiquem e deem cabo de mais um bocado da nossa vida.
    Mas, se está bem, isso é que é importante.
    Continue e tenha paciência, pois a situação está a alterar-se para melhor.
    Façam a vossa vida, bocadinho a bocadinho, e chegarão ao vosso destino.

    Cumprimentos e votos de tudo de bom
    Manel

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    1. Olá, Manel

      Nós andamos por aqui, atarefados. Entre o electricista (que nos veio montar umas coisas), o canalizador, o técnico de internet, o das caldeiras, disto e daquilo, não tenho tido tempo nem para coçar o nariz.

      Estas mudanças tiveram uma especificidade: pela primeira vez, prescindimos da ajuda de terceiros (sobretudo para conduzir). Alugámos uma carrinha -que com a categoria B podemos conduzir até 3.500kg- e nós próprios carregámos tudo o que quisemos levar, sendo que eu conduzi.

      O bom de ter carro é que, durante quinze dias, fui levando gradualmente os livros, as roupas, as louças, o que facilitou muito o trabalho final. A carrinha ficou reservada para os objectos de maior dimensão que não cabiam na bagageira do carro.

      Eu, por mim, não me torno a mudar. Veremos o que a vida me reserva. Fico sempre tão extenuado… E depois, ao sofrer de TOC -transtorno obsessivo-compulsivo- a desarrumação subsequente dá cabo de mim.

      Cumprimentos,
      Mark

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  2. Dizem quando se fecha uma porta, se abre uma janela algures
    tudo a correr pelo melhor
    Abraço amigo

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