25 de julho de 2018

Mamma Mia! Here We Go Again.


   Não vi o primeiro filme, daí que não tenha termo de comparação. Já houve quem me dissesse que tem interesse. A ver se colmato essa falha, porque gostei bastante deste Mamma Mia, e seria interessante ver como tudo começou.
   Sendo um filme divertido, animado, embalado ao som dos velhos clássicos dos ABBA, não podemos dizer que seja feliz. Como verão, a narrativa centra-se na memória de Donna, falecida. À medida em que a filha vai preparando a festa de inauguração do hotel, que a mãe conjecturou, vamos assistindo ao trajecto de Donna, em retrospectiva, desde que chega à paradisíaca ilha grega, com as suas aventuras e desventuras mais as desvairadas amigas, os três amores e a intuição que lhe ordenava que ficasse naquelas paragens, deixando a mãe e a vida que a esperava para trás. Donna partiu atrás de um sonho, de acumular boas memórias.

  Como todos os musicais, tem uma componente de fantasia prodigiosa. As covers cumprem com o que se pretende (impossível não trautear as canções). As coreografias também são giras. E embora tenha gostado do desempenho global dos actores, num argumento que transborda a romantismo, achei que as aparições finais de Cher e Streep foram pouco arrojadas, sumidas. Ambas excelentes actrizes, o papel de Streep não lhe dava para muito mais, para se evidenciar, mas Cher parecia uma boneca sorridente. Notei uma superficialidade tal que o filme passaria bem sem ela, considerando que a maior parte do elenco do primeiro, segundo soube, transitou para a sequela.

  Creio que, sobretudo, retemos que temos de ser felizes independentemente de todas as adversidades. Somos nós que escolhemos como viver. Fica claro o que se pretende do filme num diálogo entre Sophie, personagem de Amanda Seyfried, e o pai, aqui interpretado por Pierce Brosnan. « Melhores dias virão. »

6 comentários:

  1. Vai onde te leva o coração ehehehheheheheheheh

    abraço

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  2. Tenho sempre medo das sequelas e prequelas e o diabo a sete...
    A industria anda muito cautelosa e não aposta em nada de novo...

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    1. Geralmente, já o era assim em miúdo, as sequelas nunca conseguiam suplantar os originais.

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