21 de maio de 2018

Cultural Sunday... on Saturday [take 19].


   Este sábado, para variar, aproveitando um sol glorioso, visitei um museu e revisitei outro. Museu do Desporto, de manhã, e Museu da Electricidade - com consoante não-articulada, sempre - à tarde.

   O Museu do Desporto está situado na Praça dos Restauradores, no lindíssimo Palácio Foz (e não da Foz). É um espaço singelo, que vale mais conhecer quase pelo monumento. No piso inferior, tem, bem explorado, o circuito da Volta a Portugal em bicicleta, das suas origens à actualidade. No piso superior, há alguns objectos expostos, de atletas portugueses, nas mais diversas modalidades. Não deixem, também, de visitar a exposição sobre a vida de Moniz Pereira (1921 - 2016), homem de longeva existência e imprescindível contributo para o desporto nacional. O museu é relativamente pobre. Para mais, paga-se. Exigia-se algo mais composto. Deixo-vos algumas fotos.




E aqui, o palácio, rosa, numa cor lindíssima.






   Apanhei o autocarro na Rua do Arsenal. Cheio, como imaginam. A parte menos boa destes dias, vá, é a da afluência desmedida de turistas. Belém, por estar junto ao Tejo, não beneficia de sistema de metropolitano. E a julgar pelos anos - cerca de doze - em que as obras da extensão do metro para o Terreiro do Paço e para Santa Apolónia estiveram embargadas por inundações, hei-de morrer sem ver o metro a circular na zona ocidental da cidade.

   O Museu da Electricidade, como referi acima, tratou-se de uma revisita. Já por lá havia estado em 2015. O edifício que o acolhe é o da antiga Central Tejo, que durante décadas a fio, em condições degradantes para os trabalhadores, abasteceu energia eléctrica a Lisboa. Encerrou em 1972, e definitivamente em 1975, passando, o seu conjunto arquitectónico e recheio, a ser um testemunho daqueles tempos. O museu abriria mais tarde. Gosto deste museu porque temos a oportunidade de visitar as antigas caldeiras e as salas das máquinas. Têm toda a informação disponível e bem explicada, inclusive com recurso a vídeos e a painéis interactivos. Vale bem a pena. O bilhete é caro. À entrada, terão ainda acesso a exposições contemporâneas de artistas internacionais.




   E aqui, a central, vista do exterior.




   Foi tudo por sábado. Passeei um pouco junto ao Tejo, em frente ao MAAT, desfrutando da sombra que a arquitectura do museu nos proporciona. A Ponte 25 de Abril, ex-libris da cidade, nunca entedia. Neste sábado que se aproxima, como vos disse, é bem provável que saia de Lisboa. Aliás, venho pensando nisso. Agora que está praticamente tudo visto na cidade, é natural que cobice as belezas que temos, e tantas são!, fora dela. Implica mais gastos, daí as dúvidas que se me vêm colocando. É uma questão de vontade e de fazer cálculos acertados. Há locais que gostaria de conhecer, outros de rever. Veremos o que o futuro nos reserva. Até lá!

Todas as fotos foram captadas com o meu iPhone. Uso sob permissão.

6 comentários:

  1. Assim, vou conhecendo Lisboa através das tuas fotos ;)

    Abraço amigo

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    1. Não chega, amigo. Põe os pés a caminho, se gostas, e vai conhecer com os teus olhos.

      um abraço.

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  2. Já disse: Sempre me extasio com suas dicas culturais ...

    Beijão

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  3. Museu Electricidade: Dos melhores locais de Lisboa para visitar, fotografar, fazer um evento, descobrir a historia da arquitectura e industria de Lisboa e Portugal, etc etc.

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