3 de fevereiro de 2018

Cultural Sunday [take 4].


   Um dia soalheiro, convidativo a sair de casa. O roteiro estava traçado: Mosteiro de São Vicente de Fora e, havendo tempo, Museu Nacional de Etnologia. Por estranho que pareça, não conhecia o mosteiro, sendo fanático por História e apaixonado pela Casa de Bragança. O Panteão da última família real portuguesa encontra-se precisamente numa das alas do mosteiro. Mas São Vicente de Fora tem bem mais para nos oferecer.



   Levantei-me cedo, bem cedo. O mosteiro não tem domingos gratuitos, e já o sabia. Paguei com agrado.
   Desde logo, deparamo-nos com as ruínas do convento primitivo, ainda visíveis, antes de entrarmos num átrio decorado com azulejos lindíssimos. Somos encaminhados para o museu do mosteiro. Fiquei impressionado pelas peças raríssimas que encontrei, sem, no entanto, estar permitido fotografar ou filmar.


    Saindo do museu, chegamos aos claustros do mosteiro, ladeados por várias portas. Uma delas dá directamente acesso ao pequeno depositário das ossadas dos Meninos de Palhavã, os filhos ilegítimos, mas legitimados, de Dom João V. Também por aí encontramos uma porta, imponente, que nos leva ao Panteão dos Bragança, e outra, mais discreta, ao Panteão dos Patriarcas.



    A luz ajudou a tornar a visita mais especial. Reflectida na cal das paredes, fez com o espaço ficasse mais agradável, pese embora tenha o carácter de recinto mortuário, impessoal.
  Houve uma salinha que despertou a minha atenção: continha conchas recolhidas da costa portuguesa. Foram doadas por uma senhora e pelo marido, ambos falecidos, entretanto.


    No piso intermédio há uma colecção, com painéis em azulejo, das fábulas de La Fontaine. Não achei relevante fotografar.
   Aproximava-me do acesso ao terraço, que me proporcionaria uma vista assombrosa sobre Lisboa. Na foto, como verão, a Igreja de Santa Engrácia, que visitei na outra semana, revela-se-nos, bem como o Tejo. No lado contrário, temos o Castelo de São Jorge.



   Mais havia para falar e para ver. Em todo o caso, e para não tornar a publicação demasiado extensa, passo já à segunda visita do dia, ao museu, que fica no Restelo.
   Não que me tenha desagradado, mas esperava mais, de facto. Gostei particularmente das máscaras do Mali. Se andarem por Belém, não deixem de visitar; aconselhar-vos-ia a não elevarem muito as expectativas.



   Não fiz todo o trajecto sozinho. Um amigo juntou-se à segunda parte, ao museu apenas.
   São domingos muitíssimo bem aproveitados. Neste que vem, contudo, não sei se irei a algum lado (com pena minha porque é o primeiro do mês), na medida em que terei um jantar já hoje, sábado. Ainda assim, é bem  provável que me aventure.


Todas as fotos foram captadas com o meu iPhone. São minhas e de minha autoria. Uso sob permissão.

5 comentários:

  1. Portentoso ... adoro estes programas ... sempre que me apetece os faço por aqui também ...

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    1. São óptimos, não são? :)

      um abraço, amigo.

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  2. Vejo aqui as tuas fotos e poupei 5 euros :)

    Até logo

    Grande abraço amigo

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  3. Ah! Este Francisco é ótimo ... kkkkk

    "Vejo aqui as tuas fotos e poupei 5 euros :)"

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