22 de janeiro de 2014

Os dias e o futuro.


   Estas últimas semanas têm passado vagarosamente. Há muito que não tinha tanto tempo disponível. Após decidir colocar o estudo de parte, optei antes por fazer algumas melhorias. Revoguei o que dissera. Agora que posso! Não me custa nada e não estrago a média. Nesse sentido, tenho dedicado as manhãs ao estudo. Das nove ao meio-dia. Não é muito. E na biblioteca da faculdade. Por lá encontro os livros de que necessito. Vários, que as melhorias não podem ser feitas com os tradicionais manuais dos professores. Convém saber diversificadas posições doutrinárias, consultar alguma bibliografia estrangeira em inglês, francês e, bem que eu queria, alemão. O curso de alemão que há anos empato dar-me-ia um jeitaço agora. É que o nosso Direito é todo ele de matriz romano-germânica e se os japoneses têm a última palavra em tecnologia, os alemães têm-na nas evoluções dos ordenamentos jurídicos.

   Sento-me numa mesinha, rodeado pelos livros e pelo portátil, e por aí fico. Sem internet, que nem o wireless da faculdade utilizo. Abstraio-me de tudo. Pela hora de almoço saio, vou à cantina ou como qualquer coisa ali pela Avenida do Brasil (se passarem por lá e me virem, digam Hello!), ou venho a casa.

    Penso muito no pós-faculdade. Não sei que faça. Se mestrado por lá, se pego na conta à ordem e vou viajar, se me meto noutra área, se dou (cof, cof, cof) consultadoria jurídica, se me candidato a professor-assistente (LOL, ok, esta é para rir...). Enveredar noutra carreira não é mal pensado. Ando com umas ideias, não de agora, devo dizer, que me atraem. Relacionadas com comunicação social. Jornalismo, sabe-se lá. Seria interessante. Não vou explorar muito porque não sei nada de concreto e, de momento, estou apenas no universo das suposições.

   Falo com a mãe, com os avós, e as respostas são sempre as mesmas: "Tu é que sabes. No que escolheres, estarei lá para te apoiar." I know, I know. Esquecem-se de que nunca fui de tomar decisões - odeio. Às vezes preciso de um empurrão para fazer seja o que for. Só discordam de umas hipotéticas viagens. A mãe porque tem medo que me perca pelos confins desse mundo, que fique doente e caia numa esquina, que seja raptado para pedirem resgate ou, quem sabe, extracção de órgãos (LOL, levem tudo menos os pulmões). Naturalmente, não me sinto preparado para isso e sou pouco aventureiro. A ideia 'outra área' vai ganhando forma e consistência. Preciso de moldá-la para não cair no mesmo erro. A sério, a quem vai entrar agora (este ano) no ensino superior: só escolham Direito se gostarem muito. De outra forma, arrastar-se-ão por dever. Se tiverem o azar, como eu, de ir fazendo as cadeiras - e com boas notas - sem gostar, estão definitivamente presos. Preferia mil vezes ter patinado no primeiro ano. Teria saído e escolhido algo diferente.

   As orais estão prestes a começar. De melhoria, que as de passagem estão a decorrer. Lá vou eu, de fato e gravata, subir notas à revelia do que sinto e quero. Este ano nem me dei ao trabalho de ir assistir a algumas orais. São públicas. Revolto-me. Há professores de uma crueldade... Ridicularizam alunos que falham, insistem em manter orais que estão perdidas desde o primeiro instante, preenchem a sua frustração exaltando o ego de juristas creditados. Não é para mim. Nunca fiz nenhuma oral de passagem. Na primeira tentativa de humilhação, pediria licença e sairia! No segundo ano, pude assistir a um episódio destes. O comportamento da aluna foi exemplar. Demonstrou a todos que, pelo facto de não estar preparada como pensara, não dava o direito a ninguém de a tentar humilhar. Ouviram-se alguns aplausos vindos de trás. Foi caricato.

    Tenho muito que reflectir. E tempo para o fazer. Espero fazê-lo em consciência e acertadamente. 
    Os erros pagam-se no segundo e, sobretudo, no terceiro acto da vida.

39 comentários:

  1. essa aluno foi de facto brilhante!
    Quanto a ti caro Mark, realmente tens um problema qualquer com as decisões, mas se já te apercebeste do erro que foi enveredares por Direito (nem sei porque o escolheste, pensava que gostavas), vais sempre a tempo de mudares essa tua decisão. Como se costuma dizer "mais vale tarde do que nunca". Mas não vivas com medo das decisões, elas são necessárias, eu tenho 17 anos e poucas tomei, mas houve uma altura (10ºano) que também me decidi por uma área que não gostava por pressão familiar, mas mantive-me fiel a mim mesmo e por essa e outras razões, mudei para a área que estou atualmente e da qual gosto.
    Penso em seguir línguas e literaturas e culturas na faculdade, para no final seguir comunicação social, visto que jornalismo me fecha um pouco as portas no sentido que só "dá para aquilo", enquanto as línguas têm mais saída, mas não sei e sinceramente? Não posso viver a pensar nisso, claro que estou um pouco preocupado, mas se for a decisão errada? Crescerei :)

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    1. Foram extremamente indelicados com a moça.

      Gostar de Direito? LOL Naaaaa. Sempre o fui dizendo por aqui, de uma ou outra forma. :) Sou aplicado desde o 1º ano. Tive a sorte, ou o azar, como escrevi, de ir fazendo as disciplinas. Deixei-me estar porque sou novo, porque, assumamos, é uma boa licenciatura que abre portas. Não foram anos perdidos. Está na hora é de pensar no que quero. :)

      Também queres jornalismo? OMG, tenho pensado tanto nisso. Mas eu queria, err, tipo fazer televisão. LOL Apresentar um noticiário, um género de entrevistas políticas ou até mesmo um talk-show. :D

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    2. Pivô Mark...
      Soa me bem:-)

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    3. eu gosto de escrever, por isso pensei em jornalismo e tb gosto de falar e MUITO haha :p

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    4. Horatius: Ahahah, quem sabe. A televisão nunca me seduzira até há bem pouco tempo. Só receio algo: a exposição pública, a imprensa. :s

      Kyle: Também adoro falar! :D Escrever, por certo, mas ficar anos fechado numa redacção de um jornal não me agradaria. :s

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    5. eu ainda tenho algum tempo para me esclarecer melhor :P

      r: o blogue deles ainda lá está... só que não é atualizado há anos :/

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    6. r: acho que tens razão :)

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  2. Não serve de muito mas cá estaremos muitos de nós para te apoiar, em relação a viajar, eu já viajei para muitos sítios aproveitando a generosidade dos amigos espalhados pelo mundo, mas leio muitas boas experiências de couch surfing que poderia ser uma opção para ti. Em Paris conheço um rapaz que aluga um apartamento T1 onde podem dormir confortavelmente quatro pessoas com casa de banho impecável e cozinha onde podes dosear os custos das refeições para poderes ir gastar noutras coisas, aproveitas vais ao Le Bon Marché e trazes-me qualquer coisinha do Tom Ford, I'm good for it. ;)

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    1. Ahahahah, Eolo, sozinho não conseguiria. Viajar seria mais para me distrair, para descansar destes anos. :) Obrigado pela dica e pelo apoio. :)

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    2. Quando formos viajar eu digo-te! Eu não sou um companheiro nada enfadonho em viagem. E assino por baixo do que escreveu o João Roque, Itália é lindíssimo, descobri uma Sicília que nunca esperei e adoro Roma.

      Mesmo cheio de coisas para fazer em viagem o mindset já era outro e relaxarias imenso, visitar Versalhes dá-me sempre anos de vida e um sorriso nos lábios e agora que falo nisso já ia visitar outra vez.

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    3. Nunca fui a Paris, muito menos a Versalhes. A Itália, então, nem pensar, shame on me. Um dos berços da nossa civilização. Ai, ai. x)

      Ok! :)

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  3. Excelente esta tua introspecção em relação ao teu futuro.
    Variadas são as hipóteses e tu como pessoa ponderada decerto escolherás aquela que se adequa melhor ao teu estilo de vida.
    Sem querer de modo algum influenciar-te, penso que deves quando acabares o curso, fazer uma viagem, não necessáriamente longa, para aí de um mês, por esta nossa decadente mas maravilhosa Europa, visitando as grandes cidades: Madrid, Paris, Berlim e Londres.
    Ou então faz um périplo por Itália (este país é todo ele um imenso museu).
    Decerto vais "aprender" muitas coisas diferentes do "direito chato e enfadonho" - vais aprender a viver um pouco. E não tenhas receio de ir sozinho; é a melhor forma de interiorizar culturas e conhecer pessoas.

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    1. João, acredito que os meus escritos, por vezes, passem uma ideia errada do que sou. Pareço muito sério, muito formal, mas na verdade sou um rapaz imaturo e cheio de dúvidas. :) Viajar pela Europa, sozinho, é impensável por ora. Quando tiver trinta anos, por aí, pensarei nisso. Faz-me falta conhecer o mundo e lidar com pessoas, sem dúvida.

      Felizmente, cursar Direito não me tornou enfadonho. Acho. Esse desafio já está ganho. :)

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    2. Atenção que eu não te chamei enfadonho; de forma alguma!
      Chamei e quase por palavras tuas. enfadonho ao curso de Direito.

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    3. Eu sei, João. :D Apenas extrapolei. :D

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  4. As mães São todas iguais. Creio que a tua será da idade da minha, mas terá um nível cultural mto diferente. No entanto, as preocupações São as mesmas... lol

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    1. A mãe já ultrapassou a barreira dos cinquenta, mas sente-se (e é) uma jovem. :) Parece uma trintona, tanto a nível físico como psicológico.

      Sim, mãe é mãe. :)

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  5. Parece-me um bom balanço... e que todos nós devemos fazer de quando em tempo, para perceber se estamos no caminho certo. Embora comunicação social... também não sei se terá assim tanta saída. Mas pronto. Só o facto de ponderares e pensar se poderá ser algo a seguir, parece-me um um bom exercício.

    Eu por mim, apostava na viagem, mas terás tempo para a fazer, se calhar ires pensando em algo diferente e até num estágio profissional também me parece uma boa escolha... e o Mark de fato e gravata... UI UI... deve ser algo que se deve ver :P LOL

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    1. Repórter seria interessante. Conciliaria três em um: a aventura, honrando aquelas letras vermelhas lá em cima, o desafio e a carreira. :) Oh, para alguém talentoso como eu há sempre lugar em televisão, ahahah. :D

      Estágio em Direiro? :x

      Ahahah, não visto muito fato e gravata. Uso com frequência camisa, calcinha de ganga e blazer. :D

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  6. Porquê os pulmões? O_o

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    1. Porque sou asmático. x) Não ficariam bem servidos. LOL

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  7. Eu devo ter sido, sem qualquer notinha de vaidade no meu tom de voz, das poucas pessoas que não chegou a pensar "E agora?". Sorte ou não, tudo me tem acontecido tão naturalmente. Desde a licenciatura até agora. Enfim, deito as palminhas ao céu e agradeço a quem quer que seja que anda a interceder por mim. lolol xD
    Mas é perfeitamente normal, Mark. Pensa que tens várias hipóteses em cima da mesa e escolherás aquela que mais te aprouver e fizer feliz. Cada vez me convenço mais disso: se não for para ser feliz, nem vale a pena...
    Quanto à candidatura a professor-assistente... Oh oh! O meu primeiro tiro iria para aí! xD

    Abraço, querido Mark! :-)

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    1. Eu complico, geralmente. Sou muito complicado. Nunca fui uma pessoa simples. Se não pensasse tanto, talvez as coisas fluíssem sem problemas.

      Terei de pensar com responsabilidade! Oh, o 'ser feliz' envolve imenso, mas a vida é curta demais para nos darmos ao luxo de dificultar, é verdade.

      Não tenho jeito nenhum para ensinar / explicar! LOL 0, mesmo.

      um abraço, querido Ine. :)

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  8. Faça jornalismo e depois escreva livros que misture História e romance. Seria demais!


    Abraços!

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    1. Não é de todo mal visto, não senhor. :)

      um abraço.

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  9. Um pai português manda-te estudar

    Um pai sueco, mandava-te viajar durante um ano

    eu digo, aproveita, o mundo não acaba amanhã

    Abraço amigo

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    1. Bom conselho e entendi a mensagem subliminar. :)

      um abraço, Francisco.

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  10. só tu o saberás, claro. podemos sugerir este mundo e o outro, mas terás de ser tu a fazê-lo. sair da tua zona de conforto não te fará mal e viajar, para o estrangeirou ou conhecer Portugal de norte a sul, que pouco conheces, parece-me uma boa opção.
    soube hoje que um filho de uma amiga de amiga está a fazer a viagem da vida dele, no Oriente. até tem um blogue a relatar as peripécias :)
    e há o Cenjor, já que gostas de CS.
    bjs.

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    1. Margarida, és uma santa. Nem conhecia o Cenjor. Foi graças a ti que tive conhecimento e esta semana que vem farei uns telefonemas para me informar mais sobre as possibilidades que tenho, visto ser finalista em Direito. Um curso de apresentação também está no meu leque de possibilidades. O que me havia de dar. Agora quero fazer televisão. LOL

      A ideia de viajar por Portugal também é interessante...

      um beijinho e obrigado.

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  11. A Margarida tem razão, tens que sair da tua zona de conforto e avançar. Os impasses são bons para reflectir por isso a ideia de viajar era boa. Até porque se te pões já a trabalhar, nunca mais páras. Tens que dar um tempo a ti próprio e espairecer fazia-te bem, punhas tudo em perspectiva.

    Abraço.

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    1. Tenho a impressão de que a mãe teria um 'treco'. :D

      Não tenciono trabalhar já precisamente por isso: começando, não paro. :s

      Vou ter muito que pensar...

      um abraço, Arrakis. :)

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  12. Engraçado, jornalismo seria legal :D Aí vc faria televisão e eu assistiria seus programas daqui rsrsrsrs :D Pq não viaja pro Brasil por umas semanas? Seria interessante. Se vier a SP, pode ficar na minha casa :D

    Abraços!!

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    1. Fazer televisão é uma das minhas ambições, mas é extraordinariamente difícil entrar nesse mundo...

      Não posso. :( Por vários motivos: é muito longe, teria medo, seria dispendioso demais... Registo o facto de poder ficar na tua casa... Obrigado! :)

      um abraço, Ty.

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  13. Tantas decisões difíceis, não é?

    Eu acho que tu no fundo já sabes a resposta...o que te falta é a coragem para saíres da tua zona de conforto e seguires esse novo rumo. No entanto, nada está perdido, bem pelo contrário - cada dia é uma nova oportunidade para te lançares rumo aos teus sonhos, por isso... :)

    Acredita em ti mesmo e no teu potencial! ^^

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  14. Bem ainda tens tempo para te decidir... Mas pensa naquilo que te seduz, e naquilo que te dá alento e segue esse caminho. As respostas surgir-te-ão naturalmente e já sabes como diz Susana Tamaro: "vai para aonde te leva o coração". ;-)

    Abraço

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  15. Mark, há N (com letra maiúscula) que não vinha comentar aqui, shame on me. Vou acompanhando os blogs quase diariamente no telemóvel, mas para comentar preciso de se sentar com o computador à frente, e isso exige tempo que nem sempre tenho. Desde que acabou o Reader que estou mais desorganizado, lol. Depois, leio os teus posts e fico a pensar nas coisas todas que quero dizer e isso leva-me a protelar os comentários. Shame on me twice.

    Infelizmente a cultura social portuguesa não privilegia muito uma coisa conhecida noutros países como 'gap year', um ano entre o secundário e a faculdade, ou entre a faculdade e o início da vida activa, em que se vai para fora fazer qualquer coisa que se tenha gosto. Tenho conhecido imensas pessoas que fizeram voluntariado em países em desenvolvimento, viagens ao oriente, sudeste asiático, América do Sul... Penso nessas viagens como altamente terapêuticas e formadoras da personalidade, mais do que muitos bancos de escola, por isso não será surpresa que a minha opinião tenda para aí.
    De uma forma geral, sou contra os mestrados logo após a licenciatura. Acho uma especialização demasiado precoce, quando ainda não se tem experiência suficiente (por vezes, nenhuma mesmo) da vida activa. Acho que esta 'moda' das licenciaturas seguidas de mestrados veio na sequência do acordo de Bolonha, da redução da maioria das licenciaturas para 3 anos e na necessidade das universidades aumentarem receitas, e não tanto de uma necessidade sentida no mercado de trabalho. Por outro lado, uma formação numa área diferente, eventualmente complementar, como o jornalismo, apesar de poder implicar dificuldades na colocação, serve-te para o principal objectivo dos estudos, a realização pessoal, e poderá ser uma mais valia diferenciadora no futuro. Os advogados (ou melhor, as pessoas com formação em direito) são extremamente versáteis, e quem sabe se não vais acabar a fazer uma coisa completamente diferente (tudo menos o Big Brother, please!).

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    1. Coelhinho,

      Cheguei a ponderar fazer voluntariado. Afastei essa hipótese porque o faria num acto egoísta e não é isso que se pretende.

      O mestrado começa a ganhar consistência, se bem que o Jornalismo paira sempre nas minhas ideias. Eu sou um comunicador por excelência, até como orador. Não tenho qualquer vocação para advogado ou magistrado. Por aí sei que não é o caminho. Penso, desde há semanas, num mestrado em ciências forenses. Fá-lo-ia mais numa de distracção. Claro que o facto de 'empatar' dinheiro dos pais me preocupa e, como bem disseste, devemos estudar para nos realizarmos profissionalmente e não porque sim. O maior erro foi ter entrado em Direito. Bom, às vezes acho que fiz bem, olha, é uma tremenda confusão na minha cabeça.

      Eu seria capaz de apresentar um Big Brother. Não é o que mais me seduz, claro. :) Sendo bem pago, por que não?

      O facto de ser jurista (a poucos meses de...) não me assusta. Nomes como Miguel S. Tavares, Manuela M. Guedes, Margarida Marante, Carlos Pinto Coelho, Paulo Portas, etc, etc, inspiram-me. :)

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