12 de julho de 2011

Não Dispenso O "Happy Ending".


Seria tão bom se as histórias da vida tivessem sempre aquele final feliz, como nas fábulas e nas histórias de encantar em que o vilão acaba morto e a mocinha e o príncipe encantando vivem felizes para todo o sempre.
A vida não se compadece de vitórias justas do bem sobre o mal e quantas e quantas vezes não temos provas conclusivas do contrário...
Sonhei um final feliz para a nossa história. Um final em que tudo acabasse bem. Há quem o diga... Sim, há mesmo quem diga que a felicidade existe e está presente nos pequenos momentos que se partilham, nos pedaços do quotidiano que escrevemos todos os dias, naqueles momentos fugazes, aparentemente banais, mas que no fundo revelam vivências que para sempre nos marcarão enquanto vivermos. Depois, chegada a época do balanço final, qual juízo das ações terrestres, seremos ou não felizes consoantes os momentos mais ou menos felizes que tenhamos vivido. Se tivermos mais momentos felizes, consideramos a nossa vida como uma vida feliz; se tivermos mais momentos infelizes, a vida terá, certamente, sido infeliz.
Discordo. Eu não dispenso o final feliz independentemente de tudo o que tenha ficado na névoa escondida do tempo. Aquele último suspiro que me diga: "Sim, foste feliz!"
A vida é curta, sim, é-o, porém com dias suficientes para que a caminhada seja uma constante preocupação em busca da felicidade que, como conceito amplo que é, varia para cada um de nós.
Mas o final, esse final, terá necessariamente de ser feliz. Feliz como eu desejo, porque não dispenso o meu happy ending.

7 comentários:

  1. Há aqueles momentos em que parece que o final está longe de ser feliz, e a esperança foi-se. Mas tal como tu, prefiro acreditar que há gente bem pior que eu, e que devo me sentir abençoada por ter tudo o que tenho. Mas o ser humano é insaciável, e eu quero sempre mais. Também quero acreditar num "happy ending".

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  2. Eu acredito que todas as pessoas podem ser felizes se quiserem. Para mim, os momentos bons ou maus não se medem pela sua duração, mas pela sua intensidade, por isso aprendi a viver intensamente os momentos bons e a desprezar os menos bons. Há uma frase, já um pouco batida, que adoro: Life is not measured by the number of breaths we take, but by the moments that take our breath away.

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  3. confesso que quando li "happy ending" a minha mente navegou para outros cenários :)

    Mas nem sempre a vida nos apresenta finais felizes. às vezes, a bruxa má ganha.

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  4. Há um pouco de utopia nisso; é impossível haver sempre finais felizes.
    Já é bom quando há muitos momentos de felicidade ou quando eles são intensos, como diz o amigo Coelho.

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  5. O «end» é sempre o fim de uma qualquer linha: logo, não há possibilidade de ele ser sempre «happy». Mas quando o é, é sempre muito inspirador...

    Abraço.

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  6. Como eu gostava que houvesse sempre finais felizes :)

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  7. Eu também não dispenso o happy ending... E concordo plenamente com a tua opinião...

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