15 de março de 2011

O Ideal


Lembram-se da tardinha de estudo que eu e o colega do terceiro ano combinámos? Pois bem, foi esta tarde e não na segunda-feira como inicialmente estava previsto.
Só vos digo: ele é um charme de pessoa! Uma verdadeira pérola no meio da selvajaria e da vulgaridade.
Da parte da manhã, enviou-me uma sms para acertarmos a hora. Respondi-lhe, dizendo que preferia da parte da tarde. Para além disso, almoçámos juntos, sendo que o estudo (estudo... ahahahah....) começou depois. Durante o almoço pude testemunhar em primeira mão o seu cavalheirismo. Lá passámos por entre a fila dos tabuleiros até chegarmos ao balcão do pagamento. Como é habitual, tirei uma salada de frutas para sobremesa, porém, desta vez, esqueci-me de levar a respetiva colher. Não é que já depois de estarmos sentados e, ao dar pela falta da minha colher, ele disponibilizou-se para a ir buscar? Isto, sim, é um homem!
O almoço correu da melhor forma. Ele é educadíssimo. Fala num tom muito aprazível e tem uma voz calma, que transmite confiança. Hoje vestia uma camisa azul e uns jeans brancos que contrastavam muito bem com o relógio. O cabelo, preto, com gel, confere-lhe um ar jovem, mas, ao mesmo tempo, elegante. Sabem aquele olhar penetrante, cativante? É o dele.
Se algumas dúvidas me restavam sobre a sua perfeição inegável, as mesmas foram dissipadas quando me cedeu a passagem à saída da cantina universitária. *.*
«És o homem perfeito!» - pensei.
As conversas ao almoço não tiveram grande substância. Durante a sessão da tarde, aí sim, falámos mais sobre nós. Então, e já na biblioteca da faculdade, soube que tem um irmão mais novo e que é de Lisboa (como eu), os pais estão casados (ao contrário dos meus), ambos são advogados, aliás, a família dele é uma família de juristas. Gosta de praia (como eu), faz surf e bodyboard (e teve a paciência de me explicar as devidas diferenças existentes entre as duas modalidades), gosta de animais e tem vários cães na quinta da família (só por acaso não é perto da quinta da avó), etc...
Houve uma altura em que apoiei a cabeça no braço de tão agradável que estava a ser a conversa. O seu riso é discreto, subtil, mas revela um sentido de humor apurado. Adorei, também, a sua carteira preta e o seu telemóvel. Leva-os na mão, o que sublinha e reafirma o seu lado mais, direi, sóbrio.
Foi uma tarde (na realidade duas horas, só...) f-a-n-t-á-s-t-i-c-a. Não estudei nada, mas «isso agora não interessa nada», como diria a Teresa Guilherme. :)
Por momentos, abstraí-me do mundo e dos livros.
Foquei-me no meu princípe encantado do terceiro ano...

10 comentários:

  1. e que letra vamos dar ao príncipe de terceiro ano? :)
    Espero que não seja R. senão fica uma confusão.

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  2. Estou à espera de que a "coisa" ganhe consistência para o identificar. (:

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  3. Eu cá já tenho saudades do R. e do seu jeito tão genuíno e diferente de ti!
    Mas boa sorte com o novo e cá esperamos a identificação!
    Abraço,
    Ikki

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  4. Pode ficar, para já, o I. (Ideal)! :)

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  5. Podia ser "P" de princípe =p
    Que idade é que ele tem?

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  6. Ikki: O R., física e psicologicamente, até me diz mais, mas somos incompatíveis... No entanto, continuo a falar com ele e ainda hoje almoçámos juntos.
    Abraço.

    Pinguim: Pois, quem sabe... ^^

    Blog Liker: Ahahahah :P Podia.

    Miguel: É uma ideia. :)
    Tem 22 anos.

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  7. Oh Mark, começo a temer pelo R...

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  8. Ainda hoje vi o "príncipe do terceiro ano". :)

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