1 de fevereiro de 2009

Caso Freeport

Muito se tem falado acerca da integridade moral do Primeiro-Ministro o Engº José Sócrates; mas a mim pouco me importa se, de facto, existiram favorecimentos ilícitos ou não. O que deveria verdadeiramente importar à população é o desempenho do Engº José Sócrates enquanto Primeiro-Ministro, desempenho esse que considero notável. Parece-me ser um homem bastante capaz, coerente e com espírito prático. Corajoso, não tem medo de enfrentar lobbies e tomar medidas impopulares. Não sou socialista, nem me identifico totalmente com a doutrina do Partido Socialista, mas aprecio a actuação de Sócrates. É, sem dúvida, o homem mais eficiente para ocupar o cargo que está a exercer e não se afiguram alternativas visíveis, pelo menos até agora.
Pergunto-me, por vezes, se não estará a ser vítima de uma cabala para diminuir a sua credibilidade, o que é tão frequentemente usado como arma política. A altura é a mais favorável, na medida em que estamos em ano de várias eleições; mas o contrário também pode suceder, e em vez de uma destruição política, a imagem de José Sócrates pode sair bem mais fortalecida. As maiorias absolutas são sempre incómodas, e uma divisão de força leva um partido político dominante a fazer algumas cedências, mas Portugal necessita de uma maioria que governe sem medos; que tome decisões que tire o país do marasmo em que se encontra.

2 comentários:

  1. Acredito que neste momento deves estar arrependido de escrever este texto...

    ok, criou algumas boas mediadas desde a educação a criação de postos de trabalho

    esqueceu-se e do factor principal.... gerir as finaças

    se ele tive-se em atenação a real situação que o apis enfretava quando estava no poder, e gastou fortunas em coisas que neste momento sao dispensaveis, neste momento os portugueses nao andavam todos de bicos de pé e com uma corda ao percoço

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    1. Ele cometeu erros, sim, mas não era detestável. :) Eu continuo a simpatizar com ele. O problema das finanças em Portugal tem décadas. Não é ele o único culpado. Desbaratou-se muito dinheiro da então Comunidade Económica Europeia...

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